Rodrigo James, 35 anos, publicitário, jornalista, assessor de imprensa, dj amador, músico de computador, diretor de rádio lê, ouve, escreve, fala e respira cultura pop. Também atende nos websites www.programaaltofalante.com.br, www.portal180.com.br, no Orkut (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1365547244323894215), no MSN (tá bom que eu vou dar meu MSN assim assim) e está aberto a opiniões, crítica, chacotas e o que mais passar por sua cabeça. Ah, o email para contato é r.james@terra.com.br

terça-feira, agosto 31, 2004

trilha sonora da manhã :




segunda-feira, agosto 30, 2004

Tirada no niver de Uiara, sexta passada :




Trilha sonora do dia :




domingo, agosto 29, 2004

Agora que as Olimpíadas acabaram, o que será de mim ?
Terei que voltar a assistir o horrendo e chato Campeonato Brasileiro ? Me lembrar que o Galo está lutando para não ser rebaixado ?




Tem gente que acha que eles tem salto alto, mas eu discordo radicalmente. A seleção brasileira masculina de vôlei é a melhor do mundo e esbanja humildade, bom humor e simplicidade em todos os momentos. Por isso e por muito mais, eles merecem a medalha de ouro que conquistaram hoje. Atitudes como a de levar a camiseta de Henrique - o meio-de-rede que foi cortado às vésperas da Olimpíada - mostra como eles são. Parabéns mesmo.










sexta-feira, agosto 27, 2004

Dica do Seabra :

Há uma webcam instalada na cratera de um vulcão ativo na
Nova Zelândia. Outro dia, ela começou a captar uma imagem do Dino,
dos Flintstones!

John Callan, do grupo de pesquisas Geological and Nuclear
Sciences, "sugere a hipótese" de que algum idiota colou um boneco
na frente da câmera (lógico).

O bicho continua lá, imóvel, e pode ser visto em tempo quase real
(fotos de uma em uma hora). Mas os cientistas neo-zelandeses nem
sequer se importam em ir ao local. Nem devem remover o boneco.
Esperam que ele se deteriore no ambiente.

http://www.geonet.org.nz/whiteisland.html




E a mudança de nitchin chegou. Ontem foi o dia de descarregar tudo e pronto. A partir de hoje, é abrir as caixas, colocar as coisas nos seus devidos lugares e arrumar as milhares de coisinhas que vão aparecer.




quinta-feira, agosto 26, 2004

Pode parecer choro de derrotado, mas nem o time feminino de vôlei, nem o de futebol mereciam as derrotas de hoje.
O de vôlei talvez um pouco menos porque só perdeu por pura incompetência. Não teve tranquilidade para vencer e ir à disputa do ouro. Mas o futebol não. Elas lutaram do início ao fim, correram, deram o sangue, jogaram mais que as americanas, em vão. É por isso que o futebol é o que é, e não faz sucesso nos Estados Unidos. Os americanos não gostam e preferem nem tentar entender um esporte onde o time mais forte é derrotado, apesar de fazer tudo certo.




E não é que o Brasil está com três medalhas de ouro e entre os 20 colocados na classificação geral ? Tá bom, é muito pouco, mas já iguala Atlanta, que foi a melhor colocação do país até agora.

A última foi destes dois aqui, ó :




quarta-feira, agosto 25, 2004

Os dias aqui tem sido intensos. Três trabalhos diferentes ao mesmo tempo, enquanto ajudo nitchin a arrumar as coisas no novo apartamento. A mudança chega amanhã, mas ainda falta muito para ajeitar até ele ficar nos trinques. E ainda tenho que arrumar tempo para ir ao lançamento do Jogo Legal amanhã, aniversário da Uiara na sexta....




Se quiserem me dar um presente de Natal, aqui ó.




terça-feira, agosto 24, 2004

E depois de um dia intenso sem internet, tentando resolver os problemas, só uma notícia como esta para alegrar minha noite.




segunda-feira, agosto 23, 2004

E aí ? A Daiane vai ganhar o ouro ?




domingo, agosto 22, 2004

E pintou o Ouro !



A uruca está espantada.

E ninguém é heptacampeão mundial e bicampeão olímpico á toa.

Parabéms, Scheidt !




sábado, agosto 21, 2004

Vem cá, o Blogger não vai consertar essa barrinha ridícula aí em cima, que fica atrapalhando o leiauti da maioria dos blogs ?




sexta-feira, agosto 20, 2004

Um filme de Woody Allen é bom até quando é ruim. "Igual a Tudo na Vida" não foge à regra. É dos menores, mas é tão agradável que, como disse nitchin, a gente poderia ficar por ali mais umas 10 horas assistindo. O destaque vai mesmo para Christina Ricci, ótima no papel da namorada neurótica ( Annie Hall ? ) do personagem de Jason Biggs ( um mini-Woody Allen ).




quinta-feira, agosto 19, 2004

E hoje tem início a série CANDIDATOS A VEREADOR PELO BRASIL.

Começamos com dois.






Sensacional

CONTARDO CALLIGARIS

Proposta para a criação da Anlivimp

Li o projeto de lei que instituiria a Ancinav, Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual.
Fui conquistado pelos argumentos. Sugiro que o governo institua uma agência análoga para fiscalizar a produção e a difusão de ficção, ensaios e poesia: a Anlivimp, Agência Nacional do Livro e dos Impressos.
À diferença dos jornais e das revistas (que também é urgente monitorar), os livros atingem um número reduzido de cidadãos. Mesmo assim, eles influenciam, direta ou indiretamente, "os valores éticos, históricos, políticos e sociais cultivados pelo povo".
Portanto não podemos deixar que sua produção e difusão fiquem nas mãos dos autores (que são pessoas suspeitas, freqüentemente vistas em botecos) e das editoras (que podem ser ligadas a capitais estrangeiros e que sempre preferem os livros que se vendem bem). Ainda menos podemos confiar no critério dos leitores, que são profundamente alienados, visto que compram livros diferentes dos que nós gostaríamos que eles lessem.
Agora, para o bem da nação, a produção e a distribuição serão fiscalizadas de maneira a oferecer, não obras que fazem sonhar e que divertem, mas obras que apresentem "finalidades educativas, artísticas e informativas" e obras que protejam "os valores éticos e sociais da pessoa e da família". Com isso, o setor editorial evoluirá de maneira "harmônica com as metas do desenvolvimento social do país". É bom que essas indicações sejam vagas, de forma a justificar qualquer intervenção que a Anlivimp venha a julgar necessária.
Não se trata de instituir uma censura. Na regulação das atividades literárias e editoriais, "a liberdade será a regra, constituindo exceção as proibições, restrições e interferências do Poder Público". Como as leis repressivas são sempre decretadas como "leis excepcionais", seria melhor evitar o termo "exceção", pois a imprensa é maldosa e se pega a esses detalhes.
A Anlivimp promoverá a "produção independente" de obras "atentas à valorização da cultura brasileira e de suas peculiaridades regionais", assegurando "o direito dos brasileiros de ver e produzir sua imagem" nos textos escritos como no audiovisual. Graças aos fundos arrecadados com impostos e multas, a Anlivimp financiará obras recusadas pelas editoras dinheiristas e cosmopolitas. Um poema de 48 mil versos em rima, escrito por um conhecido meu e engavetado pela ganância das editoras, será enfim apreciado. O poema é como a gente gosta: regionalista e educativo, pois trata de uma épica luta sertaneja para parar de fumar. Seu título e primeiro verso (conhecido pelos sortudos que tiveram acesso à obra) é "O Cangaceiro de Aço Acabou Seu Maço".
A Anlivimp aumentará "a competitividade da produção" literária e editorial brasileira -tanto no país como no exterior.
No exterior, combinaremos nossas promoções editoriais com as promoções turísticas. Por exemplo, distribuiremos folders representando o Cangaceiro de Aço e uma sambista mulata, ambos sorrindo enquanto balançam a rede em que um turista estrangeiro toma uma caipirinha. Não é uma boa?
No país, a coisa vai ser fácil, pois, por sorte, o leitor brasileiro é pobre. Bastará aumentar o imposto sobre as obras estrangeiras para que ele escolha as nacionais. Ora, os livros e impressos de autores estrangeiros serão sujeitos ao Fome-Cultura (o imposto de Fomento Editorial), de 150%.
Serão fiscalizadas as vitrinas. As livrarias, sob pena de multa, reservarão 50% de seu espaço de exposição a autores nacionais, 30% a autores regionais locais, e só nos 20% restantes será permitido expor obras de autores estrangeiros.
A cada encomenda de livro de autor estrangeiro, as livrarias deverão comprar três exemplares de livros de autores nacionais. As pilhas acumuladas transmitirão ao público a impressão de um sucesso e o encorajarão a comprar.
Outro caso (que exigirá um Fome de 250%) é o dos impressos importados, particularmente perniciosos por ameaçarem a soberania da língua nacional. Sabemos de fonte autorizada que 30% dos impressos vendidos pela livraria Cultura são em língua estrangeira. No lançamento do último volume da série de Harry Potter, a livraria vendeu mais de mil exemplares da edição em inglês só em São Paulo. Para onde vai a nação, se os jovens, que mal aprenderam a língua portuguesa, já lêem numa outra língua? Isso sem considerar que as histórias de Harry Potter, como mostrou um francês (melhor não citá-lo no texto definitivo; afinal, é um estrangeiro), talvez não estejam em harmonia com nossas metas e não promovam os valores que nos importam.
O Ministério da Cultura poderia também instituir a Andim (Agência Nacional do Disco e das Músicas), para fiscalizar a produção e a difusão de gravações de músicas e intérpretes estrangeiros ou de intérpretes nacionais em língua estrangeira (caso mais grave ainda). Seria ingênuo subestimar a influência da música sobre os costumes etc.
1) Esta coluna é irônica. Voltarei ao assunto para tentar entender a paixão de fiscalizar que, às vezes, se apodera de quem governa.
2) As citações são extraídas do preâmbulo e dos artigos 1 a 8 do projeto de lei que instituiria a Ancinav.




quarta-feira, agosto 18, 2004

Se Belo Horizonte fosse uma cidade com o hábito da leitura, o Salão do Livro de Minas Gerais seria um evento que mobilizaria a cidade, como é a Feira do Livro, em Porto Alegre. Mas como a situação aqui não é bem esta, o Salão fica restrito a estudantes, professores e afins. Claro que há a participação do público comum, mas é bem restrita. Só aumenta em caso de eventos especiais, como o que aconteceu ontem.

Eu e nitchin fomos assistir a uma palestra de Gloria Kalil sobre a história da moda. A palestra foi ilustrada por um desfile produzido pelo Fabiano, roomate de nitchin. Num geral, foi bem legal passear pela história da moda, que sempre caminhou junto com as histórias de todas as manifestações culturais e artísticas da humanidade. O texto da palestra não foi lá grande coisa, já que Glória se limitou a ser superficial. O mais interessante foi a série de perguntas que veio na sequência, quase todas formuladas pela horda de estudantes de moda que invadiram o local.

Mas o Salão vale a visita. Muitas ofertas, stands de várias livrarias e editoras bacanas daqui e de fora, e garantia de muitas horas gastas em meio às centenas de livros.




terça-feira, agosto 17, 2004

Mil desculpas pela ausência das fotos aí embaixo. É que a fonte muda as fotos de lugar. Daí o fato de elas simplesmente desaparecerem depois de algum tempo.




segunda-feira, agosto 16, 2004

E pintou a primeira medalha.



Parabéns, Leandro Guilheiro !




Também no O Globo de ontem ou anteontem, existe uma entrevista com o Ministro Antônio Palocci. Ao ser perguntado sobre filmes que havia visto recentemente, não titubeou e cravou : "Minha Vida Sem mim", "Kill Bill 1" e "Kill Bill 2" ?

Espera aí ? "Kill Bill 2"???

Considerando que "Kill Bill 2" só estréia no Brasil daqui a uns dois meses, de duas uma : ou o Ministro aproveitou uma folga em uma de suas viagens internacionais para ir ao cinema, ou o nosso Ministro da Fazenda está contribuindo para a Economia informal brasileira, adquirindo uma cópia pirata do filme em algum camelô.




O Renato Maurício Prado está perguntando na sua coluna do Globo o que os leitores preferem : Copa do Mundo ou Olimpíadas. Apesar de o país inteiro parar para uma Copa, eu sou mais Olimpíadas. Fico completamente mobilizado. Assisto a tudo. Até agora, estas Olimpíadas já nos deram vários momentos inesquecíveis, como a última prova de Gustavo Borges, a derrota da Seleção Americana de Basquete, mas a grande expectativa é mesmo pela Daiane dos Santos. Ontem, ela se classificou para a final do solo na ginástica artística com uma performance que deu pro gasto. Mas é assim mesmo. O melhor é esconder o jogo para o final.

E vamos lá assistindo. Hoje, uma final histórica na natação, com Ian Thorpe, Michael Phelps e Pieter Van Alguma-coisa-que-eu-não-sei-escrever.




sábado, agosto 14, 2004

O que foi a Bjork ontem na abertura das Olimpíadas ?
Incrível que aquele ser tenha 40 anos ! Parece sempre uma menininha.




sexta-feira, agosto 13, 2004

Tá vendo ? Imprensa com credencial negada age da mesma maneira em qualquer local do mundo. A choradeira é a mesma.




quinta-feira, agosto 12, 2004

Não. Eu, Robô não é tão bom quanto eu imaginava. Pegaram o clássico de Isaac Asimov e transformaram num filme hollywoodiano comum, como qualquer outro de Will Smith.
Muita gente se incomodou com a quantidade de merchandisings no filme. Eu acho ok. Afinal, vivemos num mundo regido pelo grande capital mesmo...
Mas, no final das contas, até que o filme é assistível. Divertido. Do tipo pipocão.




quarta-feira, agosto 11, 2004

As vantagens de se trabalhar em casa, parte 2 :

As Olimpíadas começam oficialmente na sexta-feira, mas o torneio de futebol já começou. Neste exato momento, assisto a Brasil X Austrália.

E a partir de sábado, acordo mais cedo para ver tudo o que conseguir. Enquanto trabalho ao mesmo tempo.




Interessante polêmica sobre Farenheit 9/11.




segunda-feira, agosto 09, 2004

Mais um ano que se passa e mais um Fetsival Eletronika que se vai.
Acabou ontem, com apresentações inspiradas de PexBaa, M. Takara, SOS Periferia e outros a edição de 2004 que deixou muitas dúvidas nas cabeças de todos.

Mas antes...

O sábado começou na Casa do Conde com uma noite de rap. De Leve e Mamelo Sound System foram as atrações principais. Não sou muito fã do gênero, mas dei uma chance e até que gostei do De Leve ( apesar de Terence ter dito que ele é um nojo pessoalmente ).

Mais tarde, nos mandamos para o Marista Hall, que estava às moscas. Sim, o festival que levou multidões no ano passado foi uma decepção em termos de público este ano. Para quem esperava o Marista lotado, foi triste ver os espaços vazios por toda parte.

Problema de quem não foi.

Bojo e Maria Alcina fizeram um show ótimo e até surpreendente. A mistura de ritmos funciona tanto que me fez comprar o cd. Na sequência, fomos para o andar de baixo assistir ao BNegão. Bom show, que nos fez pular muito durante a Verdadeira Dança do Patinho ( "o verdadeiro hino nacional", segundo o cara ). De volta ao andar de cima, vimos a apresentação de DJ Dolores : Aparelhagem. O cansaço bateu e não aguentamos até o final. Perdemos Marky e Xerxes, mas tudo bem, fica para a próxima.

Então fica aqui a pergunta : por que o festival foi uma decepção em termos de público ? O preço estava alto ? As atrações não foram bem escaladas ( discordo radicalmente ) ? O público está cansado de assistir aos medalhões da música eletrônica que antes se apresentavam na cidade uma vez por ano e agora vêm pelo menos umas três ?

Não sei ao certo e isso será objeto de muita discussão ainda. Só sei que a atual situação do setor cultural de Belo Horizonte é preocupante. Tudo anda às moscas. Quer dizer, quase tudo. Ouvi falar que a peça "Cócegas" teve que abrir sessão extra. Então, qual é o segredo ? Trazer medalhões do teatro ? Globais ? Apostar no que é certo ? Muito triste se for isso...




sábado, agosto 07, 2004

Eu tinha me esquecido de como é bom se acabar numa pista de dança. Há algum tempo que não frequento mais festas do tipo, mas ontem, na primeira noite do Eletronika no Marista Hall, a lembrança de momentos ímpares por festas e mais festas que já aconteceram na cidade tomou conta de minha memória quando Robinho e Patife subiram ao palco para mostrar seu set conjunto de house old school.

Para que leu e não entendeu, house old school remete às origens do gênero, ainda na década de 80. Daí o frisson causado por eles na pista de dança ao tocar alguns clássicos do gênero e da acid house ( a versão Ibiza do house, surgida no final da década de 80 ) : Technotronic, S-Xpress, Snap, Coldcut e tantos outros. Parecia mais uma edição da festa Let's Dance Anos 80 da Obra. Foi curioso ver pessoas que eu acho que nunca dançaram na vida ( como o Bruno, do Café com Letras. pelo menos eu nunca vi. ) se acabando na pista.

Depois, uma passadinha na pista de baixo para pegarmos o finalzinho da última música do set de João Gordo. Quem viu, gostou. Na pista de cima, James Priestley botava todo mundo pra sacudir mais um pouco, enquanto embaixo a dupla Gold Chains fazia seu live set, definido por Jeff como "rap-hip-hop-laptop-core" ou coisa parecida. Começou um pouco morno, ams melhorou no final. Na platéia, só pessoas conhecidas, ao contrário da pista de cima. Era nítida a divisão de público.


Hoje, o dia começa ( eu acho ) às 16 horas na Casa do Conde com um debate sobre Interatividade e Geração Espontânea para terminar sei lá que horas da matina. Haja fôlego.




sexta-feira, agosto 06, 2004

E deu Curumim na cabeça.

Na primeira noite do Eletronika, o destaque foi mesmo o músico paulistano, que botou todo mundo pra dançar e ainda protagonizou a cena mais engraçada da noite, ao ficar parado no meio da pista durante o show do Mombojó com uma placa, vendendo seu disco.

No mais, o primeiro dia do festival foi bastante tranquilo, com menos gente do que o esperado, e muita, mas muito gente conhecida. Parecia uma festa de aniversário de algum amigo. Fiquei até perguntando onde estava o bôlo. Os demais shows, de Mombojó, Totonho e os Cabra e Coletivo Universal também foram bem interessantes.

Hoje só vou ter fôlego para ir ao Marista Hall, graças à minha ginástica que começou esta semana. Nos vemos lá.




quinta-feira, agosto 05, 2004

E hoje começa o festival Eletronika, aqui em Belo Horizonte. A programação deste ano privilegiou atrações brazucas, já que a intenção agora é ser uma plataforma de exportação de artistas brasileiros para fora, além de ser o mais importante fórum de discussões do setor no país.

A programação completa é enorme e está aqui.

Nos vemos lá.




quarta-feira, agosto 04, 2004

Me lembro que no meu segundo período de faculdade, lá pelos idos de 1990, meu professor de semiótica nos levou para uma exposição de Henri Cartier-Bresson em Belo Horizonte. Não imaginava que a partir daquele momento, minha percepção da fotografia mudaria. Hoje, o autor daquelas fotos morreu. Mas seu legado fica. Para que muitos ainda possam apreciá-lo e enxergar o mundo com outros olhos.




A revolução está começando !

Minha faxineira acabou de pedir para eu gravar um disco do U2 para ela !




terça-feira, agosto 03, 2004

Hoje de manhã, por insistência de minha mãe, acabei gastando R$1 em uma destas máquinas caça-níqueis, que não só te dizem seu futuro, como o passado, fazem seu mapa astral, tiram tarot, lavam, passam, etc.

Portanto saibam que :
1. Já fui uma mulher em uma vida passada
2. Fui também uma imperatriz, ou rainha, ou ainda mulher de alta posição social ou política.
3. Vivi na Escandinávia por volta do ano 1525.
4. Todo meu talento esteve concentrado no poder de minha mente. Fui uma pessoa calma, justa e dona de si mesma, que soube lidar muito bem com os mais variados tipos de situação.




Minha lindinha comprou o apartamento !!!!

O negócio ainda não foi fechado, mas o proprietário já aceitou a proposta feita por ela.

Parabéns, querida !!! Agora, temos muito trabalho pela frente para deixar o apê do jeito que vc quer....




segunda-feira, agosto 02, 2004

De última hora, ganhamos os ingressos para ir ao show de Fito Paez e Paralamas do Sucesso. De cara, ao entrarmos no Marista Hall, o susto. A casa estava completamente vazia, faltando 20 minutos para o show. Com um ligeiro atraso, o evento começou com a casa ainda vazia. No final das contas, o público não deve ter passado de 1500 pessoas.

Mas que show ! Em primeiro lugar, Fito Paez. Apesar de não ser familiarizado com o repertório de um dos maiores nomes da música latino americana ( vergonha ! ), o show foi simplesmente impecável, apesar de curto. Na sequência, viriam os Paralamas.

No ano passado, assisti ao show da turnê de "Longo Caminho" - a volta da banda depois do acidente de Herbert Vianna e fiquei deprimido. Achei o cara muito pra baixo e um pouco lesado. Felizmente, ele parece ter melhorado. O show de ontem foi bem melhor. O único senão foi o público, que não respondia nos momentos certos.

No final, Fito Paez voltou ao palco para juntos tocaram "Trac Trac" - música de Fito que os Paralamas gravaram em português e outras três canções. Momento sublime que teria me arrependido amargamente se não tivesse visto.






domingo, agosto 01, 2004

Tá certo. "Farenheit 9/11" tem inúmeros problemas. É chato em alguns momentos, incompreensível em outros ( o início requer muita atenção com a quantidade de informações despejadas na tela )e até mentiroso em determinados trechos.

Mas a urgência da mensagem contida no filme faz com que ele seja não só uma obra indispensável para os dias de hoje, mas um filme histórico, que será lembrado por muitos e muitos anos.

É impressionante assistir a todas aquelas imagens editadas do jeito Michael Moore de ser, nos manipulando ( sim, porque o que é o filme, senão uma grande manipulação das informações a favor do que ele pensa ? ) e levando para um caminho único e sem voltas de ódio mortal a George W. Bush. Moore já declarou inúmeras vezes que seu objetivo único é fazer com que o povo americano, de uma maneira legítima - através do voto - não reeleja o atual presidente. Se isso acontecer, podem ter certeza que grande parte foi por conta do filme. E Michael Moore já poderá dormir sossegado. Sua missão terá sido cumprida.