Mais um ano que se passa e mais um Fetsival Eletronika que se vai.
Acabou ontem, com apresentações inspiradas de PexBaa, M. Takara, SOS Periferia e outros a edição de 2004 que deixou muitas dúvidas nas cabeças de todos.
Mas antes...
O sábado começou na Casa do Conde com uma noite de rap. De Leve e Mamelo Sound System foram as atrações principais. Não sou muito fã do gênero, mas dei uma chance e até que gostei do De Leve ( apesar de Terence ter dito que ele é um nojo pessoalmente ).
Mais tarde, nos mandamos para o Marista Hall, que estava às moscas. Sim, o festival que levou multidões no ano passado foi uma decepção em termos de público este ano. Para quem esperava o Marista lotado, foi triste ver os espaços vazios por toda parte.
Problema de quem não foi.
Bojo e Maria Alcina fizeram um show ótimo e até surpreendente. A mistura de ritmos funciona tanto que me fez comprar o cd. Na sequência, fomos para o andar de baixo assistir ao BNegão. Bom show, que nos fez pular muito durante a Verdadeira Dança do Patinho ( "o verdadeiro hino nacional", segundo o cara ). De volta ao andar de cima, vimos a apresentação de DJ Dolores : Aparelhagem. O cansaço bateu e não aguentamos até o final. Perdemos Marky e Xerxes, mas tudo bem, fica para a próxima.
Então fica aqui a pergunta : por que o festival foi uma decepção em termos de público ? O preço estava alto ? As atrações não foram bem escaladas ( discordo radicalmente ) ? O público está cansado de assistir aos medalhões da música eletrônica que antes se apresentavam na cidade uma vez por ano e agora vêm pelo menos umas três ?
Não sei ao certo e isso será objeto de muita discussão ainda. Só sei que a atual situação do setor cultural de Belo Horizonte é preocupante. Tudo anda às moscas. Quer dizer, quase tudo. Ouvi falar que a peça "Cócegas" teve que abrir sessão extra. Então, qual é o segredo ? Trazer medalhões do teatro ? Globais ? Apostar no que é certo ? Muito triste se for isso...
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