Eu tinha me esquecido de como é bom se acabar numa pista de dança. Há algum tempo que não frequento mais festas do tipo, mas ontem, na primeira noite do Eletronika no Marista Hall, a lembrança de momentos ímpares por festas e mais festas que já aconteceram na cidade tomou conta de minha memória quando Robinho e Patife subiram ao palco para mostrar seu set conjunto de house old school.
Para que leu e não entendeu, house old school remete às origens do gênero, ainda na década de 80. Daí o frisson causado por eles na pista de dança ao tocar alguns clássicos do gênero e da acid house ( a versão Ibiza do house, surgida no final da década de 80 ) : Technotronic, S-Xpress, Snap, Coldcut e tantos outros. Parecia mais uma edição da festa Let's Dance Anos 80 da Obra. Foi curioso ver pessoas que eu acho que nunca dançaram na vida ( como o Bruno, do Café com Letras. pelo menos eu nunca vi. ) se acabando na pista.
Depois, uma passadinha na pista de baixo para pegarmos o finalzinho da última música do set de João Gordo. Quem viu, gostou. Na pista de cima, James Priestley botava todo mundo pra sacudir mais um pouco, enquanto embaixo a dupla Gold Chains fazia seu live set, definido por Jeff como "rap-hip-hop-laptop-core" ou coisa parecida. Começou um pouco morno, ams melhorou no final. Na platéia, só pessoas conhecidas, ao contrário da pista de cima. Era nítida a divisão de público.
Hoje, o dia começa ( eu acho ) às 16 horas na Casa do Conde com um debate sobre Interatividade e Geração Espontânea para terminar sei lá que horas da matina. Haja fôlego.
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