E se você quer se confessar, para se redimir dos pecados de 2005, mas está com pouco tempo para ir à Igreja, que tal isso aqui?

XÔ 2005!

Tá bom. Coisas boas até que aconteceram neste ano. Mas num geral, o balanço foi negativo.
E pra completar, no último dia letivo do ano, consegui bater num poste sozinho com meu carro. Ninguém se machucou, a batidinha foi até meio mixuruca, mas o estrago está lá: amassei a tampa do porta-malas e quebrei o parabrisa traseiro.

Por isso e por tudo mais é que escrevo mais uma vez, agora com letras garrafais:

XÔ 2005!

Sabe qual é minha nova mania?

Esta aqui, ó.

E os sapatos estão menos brancos....

Mas em termos de DVDs musicais, a temporada está sendo proveitosa. Olhem só o saldo dos dois últimos dias:

E como já é tradição em todos os finais de ano por aqui, dedico minha última semana para ver filmes em DVD que perdi durante o ano.
O impressionante ao chegar na locadora ontem foi observar que a quantidade de porcarias lançadas aumentou e muito. A prateleira de baixo, que é a que interessa, também aumentou, mas não tanto.
Também é impressionante o número de filmes que vão direto para o DVD. O que me leva a crer que o mercado cinematográfico vai de mal a pior. Pelo menos o que chega aos cinemas, em 90% dos casos, é o lixo do lixo cinematográfico americano.
Não é atoa que eu fui muito pouco ao cinema neste ano.

Ceia na casa do Zé. Passadinha na casa de Ângela para uma taça de champagne. Obra até as cinco da manhã. Lagoa Santa no domingo. Comilança. Bebedeira. Sono, muito sono.

E assim se foi mais um Natal.

Não me mostrem mais comida até 2007!

Olha a foto histórica do churrasco de quarta-feira aí!

E ontem, churrasco de fim de ano na casa de Waguinho.
Uma das noites mais bacanas do ano, graças à reunião histórica. Mais de 15 anos depois, toda a turma do Izabela reunida. Faltaram Marcelinho, Coelho e mais alguns. Mas nunca conseguimos juntar tanta gente depois que nos formamos. Nostalgia, papos colocados em dia e um churrasco que começou às sete da noite durando até cinco da manhã.
Logo mais, fotos aqui.

Da série "Pesquisas Inúteis Porém Engraçadas"

Todos os anos me pergunto porque a semana que antecede o Natal é tão confusa com a pressa reinando na cabeça das pessoas. Parece que o mundo vai acabar depois do dia 25 e todos precisam resolver todos os problemas antes do tal dia. Incrível.

A semana que começa com uma festa regada a champagne só pode terminar bem, certo?

Ontem foi aniversário de Lu, uma grande amiga que fiz este ano. Onde? No Ora Bolhas, ora!

E nem venham me falar em ressaca ou coisa parecida porque eu tenho muito o que fazer hoje.

Domingo bem calminho. Acordei cedo para ver o jogo do São Paulo (parabéns, sãopaulinos!) e depois morguei o dia inteiro. Só saí à noite para gravar programas na casa de Terence. Aliás, noite sui generis. Ficamos umas duas horas só discutindo futebol, motivados pelo jogo do SP.

E o Natal está chegando, mas eu nem de longe estou em clima. Me lembro há alguns anos, quando na semana que antecedia a chegada do bom velhinho, todo mundo já vivia e respirava o dia 25. Isso mudou muito.

O maior filme B da história:



Um gorila gigante de 7 metros de altura, insetos peçonhentos também gigantes, dinossauros, lagartas nojentas, duelos entre o gorila e os dinossauros, os personagens principais correndo em meio a uma "manada" de dinossauros sem se machucarem, homens balançando em cipós, com metralhadoras atirando em todos estes bichos peçonhentos. E pra terminar, o gorila gigante é levado dopado para New York e termina no alto do Empire State Building.

Dá pra exigir alguma coisa de King King se não a diversão irrestrita, absoluta e absurda? Não.

Então comprem suas pipocas e se mandem para o cinema.

Eu sempre digo quando vou a lugares lotados: Tem gente demais nesse mundo....

Pois então taí a matéria que não me deixa mentir.

E depois de uma sexta-feira praticamente inexistente graças à festa de quinta, recuperei as forças à noite para ir à festa da Pelo Mundo, num tal de Andy's Pub, no Shopping Falls.
Eu tinha combinado com as meninas que tocaria um pouco. O pouco foi prolongado para mais de duas horas, graças a um grupo que estava lá festejando um destes amigos ocultos de firrrrrma. Em um dado momento, sete deles debruçaram no vidro que separava a cabine de djs da pista e gritaram "põoooem fuuuunk!!!" numa óbvia alusão ao mundo de Tati Quebra-Barraco e tal. Enrolei até quando o dono da casa veio pedir pra colocar. Desconversei, dizendo que não tinha trazido, que minha praia era outra, etc. Meio verdade. Tinha dois funks no meu set. Mas eu recorri ao dj da casa. Afinal, tenho que zelar por minha imagem de dj.

A festa ontem?

Bom, basta dizer que bati meu récorde de Obra. Cheguei lá às 11 e meia e saí de lá às 6 e meia da manhã. E foi preciso o Gil, gerente da casa, acender as luzes, mandar parar o som e praticamente arrastar todo mundo pra fora.

Isso diz tudo. E o meu nick no msn hoje: "Barely alive"

Lembram-se do anuncio da Virgin? Aquele das bandas, pra adivinhar, etc...

Clique na imagem para ver o "gabarito" maior.

Consegui adivinhar a maioria, mas......The Cult??? Não ia adivinhar nunca!

Não é muito a minha praia, mas tá aí. Seria interessante ver. Se não fosse de graça na Praça do Papa. Vai dar umas 500 mil pessoas lá.

Pavarotti fará dueto com Roberto Carlos

THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo

O tenor italiano Luciano Pavarotti não apenas cantará no Brasil no ano que vem mas também fará um dueto com Roberto Carlos, em show gratuito para esperadas um milhão de pessoas.

A Folha apurou que Roberto Carlos se apresentará por 45 minutos. Depois, dará lugar a Pavarotti, que fica no palco por mais 45 minutos. Em seguida, os dois cantarão cinco músicas juntos. O show será na praça do Papa, em Belo Horizonte, em 18 de março.

Os responsáveis pelo evento são os empresários Dody Sirena e Alexandre Aciolly. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), participará da organização. A divulgação do show deve acontecer nos próximos dias.

A apresentação mineira de Pavarotti --a única que ele realizará no Brasil-- faz parte da turnê de despedida do tenor, que está com 70 anos (e que, é bom lembrar, já fez algumas "turnês de despedida"...). Ele fará entre nove e 11 shows pelo mundo em 2006.

Não é a primeira vez que o italiano vem ao Brasil. Pavarotti cantou no estádio do Pacaembu, em São Paulo, em dezembro de 1991 --numa apresentação ocorrida debaixo de chuva.

Depois, em 1995, foi atração do Metropolitan, no Rio de Janeiro. Em 1997, o italiano voltou ao Brasil, desta vez para show no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, quando também dividiu o palco com Roberto Carlos --mas, na oportunidade, cantaram juntos apenas duas canções, uma delas, "Sole Mio". Em 2000, Pavarotti passou por Salvador, e esteve ao lado de Gal Costa e Maria Bethânia.

O tenor italiano teria gostado tanto das apresentações brasileiras que pediu ao seu empresário para incluir o país na turnê de despedida. Além disso, teria partido dele a idéia de dividir palco com Roberto Carlos.

Pavarotti tornou-se, nos anos 90, o nome do mundo erudito mais conhecido popularmente, graças aos espetáculos que dividiu com Plácido Domingo e José Carreras, no projeto chamado Três Tenores.

Que sufoco o São Paulo hoje, hein?
Sempre tive simpatia pelo São Paulo. Desde os históricos times comandados pelo Telê. Portanto, acordei cedo pra torcer por eles no Mundial Interclubes.
Mas assim vai ser difícil ganhar do Liverpool no domingo. Tem que jogar mais.

FESTA DE FIM DE ANO DO ALTO-FALANTE

Foi um ano e tanto. Em 2005, o ALTO-FALANTE ganhou o Prêmio Claro de Música Independente como melhor programa de tv do país, estreou sua versão radiofônica nas rádios Geraes e Pelo Mundo, cobriu os principais festivais do país (Tim Festival, Claro que é Rock, Abril Pro Rock, Mada, dentre outros) e contribuiu para um pouco mais de qualidade musical na tv brasileira e no rádio.

Agora, é hora de festejar.

No dia 15 de dezembro, o ALTO-FALANTE baixa mais uma vez no bar A Obra para mais uma festa de fim de ano. E em grande estilo. Além da discotecagem de Terence Machado, Thiago Pereira e Rodrigo James (sob as alcunhas de DJs Machadowsky, Thiagôncius e Djames), a festa ainda conta com as presenças das bandas Gramofocas (DF) e Vanguart (MT).

FESTA ALTO-FALANTE, com as bandas GRAMOFOCAS (DF), VANGUART (MT) e os djs Machadowsky, Thiagôncius e Djames,
Dia 15 de dezembro, a partir das 23 horas
Local: A Obra (Rua Rio Grande do Norte, 1168 – Savassi – Belo Horizonte – MG – Fone: 31.3125-8077)
Entrada: R$ 7,00
www.programaaltofalante.com.br

Sábado em Águas Claras em companhia de Mariinha, Manu, Fernanda, Mariana e Lu. Bacalhau e vinho. Depois a volta, a dormida, a saída à noite, a chuva, a Obra. Vi que não estava bem lá pelas 3 da manhã. Resultado: corpo ruim hoje e todas as missões abortadas (sítio do Thiago e Aurora com a Noir). Melhor ficar aqui mesmo na cama, curtindo bobagens na tv.

Dizem por aí que não se deve arrepender do que não se faz.
Mas sinceramente, hoje estou profundamente arrependido de algo que não fiz ontem.

Feriado em Belo Horizonte. Na falta do que fazer, me mandei para o Shopping Oi, ou o shopping popular de BH, ou o shopping dos camelôs.

Fui em busca de uma daquelas pastinhas de couro para guardar cds. O objetivo é levar meus cds de uma maneira mais fácil para o local da eventual discotecagem. Mas a tentação é tanta no Shopping Oi, que acabei desistindo de olhar o objetivo principal e passei a olhar os secundários - leia-se ipods, dvd players, câmeras fotográficas, etc.

E todas as vezes em que eu vou até lá, fico pensando que aquilo nada mais é do que a regulamentação do contrabando e comércio ilegal em Belo Horizonte. O local nada mais é do que um amontoado de camelôs, que vendem produtos contrabandeados do Paraguai, da China, dos Estados Unidos e de qualquer outro lugar que venham a inventar. E tudo regulamentado pela Prefeitura, com as baias cadastradas, etc.

Ê Brazil....

Trilha do dia:

Pode?

Médicos ingleses alertam contra LER associada ao iPod
06 Dez 2005 às 17:04, por MacPress

Uma nova categoria de lesão por esforços repetitivos (ou LER) foi anunciada por médicos ingleses e batizada de "iPod finger" ("dedo iPod").

"Como uma Lesão por Esforços Repetitivos (LER), o dedo iPod é um problema da modernidade que aflige exploradores persistentes das listas de execução", escreve Johnny Evans no Macworld.

Segundo a Associação Quiroprática Britânica, o dedo iPod é uma lesão que afeta o dedo de aficcionados por música que estão constantemente usando o disco de controle ou botões de seus tocadores musicais para organizar suas bibliotecas de músicas, atualizar listas de execução e ajustar volume.

Evans diz que a Associação chama a atenção para relatórios sobre audiófilos americanos que perderam os movimentos de seus polegares devido a esse novo tipo de LER e temem que o problema comece a afetar também audiófilos ingleses.
Segundo Evans, usuários de iPod são aconselhados a evitar esse problema através da flexão dos músculos da mão para manter o fluxo de sangue e evitar a repetição de movimentos, além de variar os dedos usados para controlar o iPod.

Se eu fosse vocês, não perderia por nada o Alto-Falante desta semana no rádio. Fizemos um especial com Maurinho Nastácia e ele tocou magistralmente algumas canções de alguns dos prediletos da casa. De quebra, nossa homenagem a John Lennon.

A gravação do programa foi apenas o começo de um dia insano. Terminei agora há pouco, tomando uma cerveja com Carsten e Waguinho no Bar da Neca. Combinamos um churrasco para reunir a turma izabelina, aproveitando que os dois "gringos" (Leo e Carsten) estarão na área na época do Natal.

Pouco menos de 48 horas depois, e o show do Pearl Jam de sábado já está sendo baixado por aqui.
Assim como o de sexta e o de Porto Alegre. Até o fim da semana terei toda a turnê brasileira, creio eu.

E O TROFÉU DE SHOW DO ANO VAI PARA......PEARL JAM!!!

Eu já fui para SP sabendo que presenciaria um momento histórico. Afinal Pearl Jam é uma de minhas bandas prediletas e o Pacaembu lotado indicava que o show tinha tudo para ser marcante.

Mas eu não sabia o que me esperava.

Foi muito melhor do que eu imaginava. E olha que eles nem tocaram Rearviewmirror, uma de minhas músicas prediletas. Mas todos os grandes hits e algumas surpresas estavam lá. Teve Alive, Even Flow, Daughter, Animal, State of Love and Trust, Elderly Woman, Given To Fly, Do The Evolution, I Am Mine (linda!), Crazy Mary (surpresa!), as covers de I Believe In Miracles (Ramones), You've Got To Hide Your Love Aways (Beatles), com Eddie Vedder no violão e na harmônica, Kick Out The Jams (MC5), com Mark Arm e Steve Turner, do Mudhoney, ajudando; e o encerramento maravilhoso com Rockin In The Free World, de mestre Neil Young.

Mas os destaques vão mesmo para Jeremy, berrada pela multidão, me levando às lágrimas, e uma versão de cortar o coração para Black.

Resumo da ópera? Banda perfeita, repertório perfeito, público afinado, clima propício.

Show do ano. Demais para meu pobre coração rock and roll. Vi muita gente como eu, às lágrimas, não acreditando no que estavam presenciando. I believe in miracles.

Único arrependimento: não ter ido no dia anterior também.

A semaninha foi intensa por aqui. Mas agora parece que tudo se ajeitou. Em meio a trabalhos, projetos e propostas de mais trabalhos, a trilha sonora não poderia ter sido outra: toda a discografia do Pearl Jam, que verei amanhã à noite em SP. Se nada sair errado, podem anotar aí que vai ser o show do ano no Brasil. Show de róqui. Com R e QUI no final.

Daqui a 24 horas estarei no Pacaembu.

Pearl Jam, porra!!!!!!

Hoje, no jornal Hoje em Dia, minha primeira colaboração dentro da coluna Esquema Novo, assinada pelos Alto-Falantes. A pauta foi a cobertura do Claro que é Rock.

Uma das coisas que mais odeio na vida é esperar. Em qualquer situação.
Ontem fiquei esperando um cliente me ligar. Precisava resolver uma situação com ele. Como ele é de fora, me disse que me ligaria à noite. Não é usual, mas abri a exceção pelo fato de ele ser de fora e estar realizando um evento na semana que vem.
Mas ele não ligou. Deixei de comparecer à despedida de Ludmila por conta disso.
Sei lá os motivos do cara, mas isso é uma falta de respeito enorme. E respeito não se pode ser comprado com dinheiro.