Rodrigo James, 35 anos, publicitário, jornalista, assessor de imprensa, dj amador, músico de computador, diretor de rádio lê, ouve, escreve, fala e respira cultura pop. Também atende nos websites www.programaaltofalante.com.br, www.portal180.com.br, no Orkut (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1365547244323894215), no MSN (tá bom que eu vou dar meu MSN assim assim) e está aberto a opiniões, crítica, chacotas e o que mais passar por sua cabeça. Ah, o email para contato é r.james@terra.com.br

sábado, maio 14, 2005

Ontem fui ver "Casa de Areia". O público e a crítica se dividiram. Para uns, o filme é só chato. Para outros, é de uma poesia ímpar. Fico com a segunda hipótese. O filme é beeeem lento, mas a força das imagens, e das performances mais do que magistrais do elenco como um todo, fazem com que seja um grande filme. Sem muitas palavras, o filme é sensorial, se apoia na compreensão que temos da emoção humana. As expressões das Fernandas, de Seu Jorge, de Luiz Melodia, Stênio Garcia, Emiliano Queiroz e o resto do elenco dizem bem mais do que os escassos diálogos. O final (que não vou contar, obviamente) é mais do que uma redenção para mãe e filha, é o (re)encontro definitivos das duas com seus destinos. E no deserto das emoções, é ali que elas sabem que podem controlá-lo.

De quebra, é o melhor filme de Andrucha Waddington. E isso não é poca coisa para quem havia nos dado um "Eu Tu Eles". Imperdível.