Sexta-feira mais do que movimentada. O aniversário do Café com Letras conseguiu lotar o local de uma maneira inédita. As mesas do salão central foram retiradas e ele virou uma enorme pista de dança. Durei até uma da manhã, quando rumei para o segundo tempo: a Obra. Bang On, Ulisses e Carol. Há muito tempo não bebia tanto. Juntando as vodkas consumidas no Café com as cervejas da Obra, virou uma grande bebedeira. Depois, o sanduíche no New Foods e a noite terminou às seis da manhã depois de muita música boa.
No sábado, o programa foi caseiro. Só saí de casa ao final da tarde para uma "reunião" na casa de Terence. A despeito de ser uma reunião para formatarmos nosso programa de rádio (conto isso num outro dia, perto de ele estrear), ficamos bebericando, comendo tira-gostos e ouvindo boa música.
Acabei trazendo para casa o documentário "Some Kind of Monster", do Metallica. Como bem disse a meus comparsas, eu estava in the mood of dormir hoje com raiva de Lars Ulrich. E não deu outra. Coitados do James Hetfield, do Kirk Hammett e agora do Robert Trujillo por aguentarem o cara. São duas as melhores passagens: a primeira, quando James vira na cara dura e diz que não está conseguindo fazer música mais com Lars. Fiquei torcendo para o pau quebrar. Não aconteceu, James foi para a clínica de reabilitação e voltou um ano depois todo doce. A segunda é o acerto de contas histórico entre Lars e Dave Mustaine, que foi chutado da banda na década de 80 e fundou o Megadeth. Eu não tinha a idéia que a mágoa de Mustaine era enorme e mesmo depois de todos estes anos, ela havia permanecido intacta. Mesmo não gostando da banda, "Some Kind of Monster" é um dos melhores documentários de rock da história. Ainda que fique claro que o Metallica hoje é bem mais um negócio do que uma banda de rock.
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