Rodrigo James, 35 anos, publicitário, jornalista, assessor de imprensa, dj amador, músico de computador, diretor de rádio lê, ouve, escreve, fala e respira cultura pop. Também atende nos websites www.programaaltofalante.com.br, www.portal180.com.br, no Orkut (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1365547244323894215), no MSN (tá bom que eu vou dar meu MSN assim assim) e está aberto a opiniões, crítica, chacotas e o que mais passar por sua cabeça. Ah, o email para contato é r.james@terra.com.br

quarta-feira, outubro 20, 2004

Se você esquecer que é a versão oficial dos fatos, o livro que conta a história do Jornal Nacional é até interessante. Se bem que esotu na metade e até agora o que mais me interessou foi seu início, que conta como eram produzidas as matérias na década de 60. A gente se esquece, mas antes do advento do videotape, as matérias eram produzidas em película, reveladas e montadas em moviola. Um processo lento e moroso, que em nada se parece com a atual agilidade das câmeras e edições digitais dos nossos dias.

Em virtude disso, outra passagem que chama a atenção é a que relata que Boni, então todo poderoso da Globo, mandou fechar todos os laboratórios da emissora, para evitar que os então cinegrafistas usassem câmeras de cinema, numa época em que a emissora já possuía câmeras de video e ilhas de edição. Simplesmente porque eles não aceitavam a novidade.

Repito : tem que esquecer que o livro é a versão da Globo dos fatos ( as passagens que falam da Campanha pelas Diretas, em 84, e do início da briga com Brizola, em 82, por exemplo, são ridículas porque querem mascarar o que todo mundo já sabe ). Fazendo isso, o livro é uma bela pedida.