Rodrigo James, 35 anos, publicitário, jornalista, assessor de imprensa, dj amador, músico de computador, diretor de rádio lê, ouve, escreve, fala e respira cultura pop. Também atende nos websites www.programaaltofalante.com.br, www.portal180.com.br, no Orkut (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1365547244323894215), no MSN (tá bom que eu vou dar meu MSN assim assim) e está aberto a opiniões, crítica, chacotas e o que mais passar por sua cabeça. Ah, o email para contato é r.james@terra.com.br

sexta-feira, agosto 05, 2005

MOMENTO CARAS

Fui nesta quinta à noite assistir a Os Dois Filhos de Francisco. Sim, é a história da dupla Zezé di Camargo e Luciano. Desde a infância até o início do sucesso.
O surpreendente é que o filme é bom. Mesmo. Desconte todo o lado "sertanejo" e você terá uma bela cinebiografia bem realizada, com os atores certos, produção caprichada e cuidadosa. Enfim, um produto feito para a bilheteria. Tipo de filme que o cinema brasileiro deveria se orgulhar mais por fazer e assistir. Afinal, trata-se do nosso país, não é? Ao invés de ficar falando mais sobre o filme, vou reproduzir aqui um trecho do que Pedro Alexandre Sanches escreveu sobre ele, em seu blog:

"hoje assisti a "2 filhos de francisco", o filme que encena as vidas de zezé di camargo & luciano, do nascimento até o sucesso.e, sinto muito, vou ter que te dizer: se quiser conhecer um pouquinho melhor o país em que vive (ou seja, saber um pouquinho mais sobre você em pessoa, e não sobre "sin city" ou "a guerra dos mundos"), você vai ter que assistir também."


Mas o melhor da pré-estréia a que compareci foi que contou com a presença não só do diretor Breno Silveira, dos atores principais Ângelo Antônio e Dira Paes, mas da dupla em questão: Zezé e Luciano. E eu nunca havia presenciado assim de pertinho uma tietagem em cima deles. Já havia visto muito na tv, mas não ao vivo. É algo como uma beatlemania. Sem exagero. Bastou os dois entrarem na sala para apresentarem o filme e a gritaria começou. E olha que na nossa sessão só havia jornalistas, formadores de opinião, amigos mineiros da dupla e tal. Na outra sala estavam os vencedores de uma promoção da rádio BH FM. E assim que as fãs insanas deixaram, os dois sentaram, assistiram ao filme pela sei-lá-qual vez e choraram. Não sei se o Luciano chorou, mas o Zezé eu vi porque estava logo atrás de mim. E foram aplaudidos. Olha, eu não gosto de música sertaneja e nem vou gostar depois de ter visto este filme, mas passei a valorizar mais os dois depois de ver a história deles ali na telona.

Ah sim, o governador Aécio Neves também estava lá.