Finalmente um show que vale a pena aqui em Tubiacanga.
Moby fecha quatro apresentações no Brasil
THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL
Nome conhecidíssimo da eletrônica, um dos maiores vendedores de discos do pop, o norte-americano Moby fechou turnê sul-americana que passará pelo Brasil. É a primeira vez que ele apresenta show completo no país.
Moby vem acompanhado por uma equipe de mais de 20 pessoas, entre músicos e técnicos. São quatro as datas: São Paulo, em 16 de setembro, no Espaço das Américas, na Barra Funda, para público estimado em 10 mil pessoas; Rio de Janeiro, em 17/9, no Riocentro (18 mil pessoas); Porto Alegre, em 19/9, no Espaço Condor (15 mil); e Belo Horizonte, em 21/9, no Marista Hall (6.000).
Quem organiza a turnê é Luiz Oscar Niemeyer, ex-presidente da gravadora BMG, ex da ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos), que já trouxe ao país Paul McCartney, Eric Clapton e que atualmente, com a produtora Planmusic, cuidará também do show dos Rolling Stones na praia de Copacabana -este, de acordo com Niemeyer, acontecerá em 18 de fevereiro do ano que vem, com entrada franca.
"As negociações demoraram três meses", disse Niemeyer. "Moby não abriu mão de tocar em São Paulo e no Rio." O produtor se apresentará também na Argentina, no Chile, na Colômbia e na Venezuela. Antes de chegar ao Brasil, ele pretende tirar três dias de folga na Patagônia (Argentina) ou em Machu Pichu (Peru).
Ainda segundo Niemeyer, alguns DJs brasileiros farão a abertura do show, mas os nomes ainda não estão definidos. Moby já fez duas exigências à organização: que a equipe que cuidará de sua alimentação trabalhe apenas com vegetais e que ninguém fume ao seu redor.
No Brasil
Moby já esteve no Brasil por duas vezes. A última, em setembro do ano passado, quando tocou como DJ numa festa fechada de uma marca de roupas, no hotel Glória, no Rio de Janeiro. A primeira vez aconteceu em maio de 1993, quando, num pequeno live PA, atuou numa rave na Barra Funda, em São Paulo, ao lado da dupla britânica Altern 8.
Aos 39 anos (ele nasceu em 11 de setembro de 1965), o produtor norte-americano já lançou oito álbuns: o primeiro, "Moby", em 1992; o último, "Hotel", em março deste ano. É este, que contém os singles "Lift Me Up" e "Spiders", além de um bizarro cover de "Temptation", do New Order, que será a base das apresentações brasileiras.
Multiinstrumentista, Moby não é apenas eletrônico; em 1996, pôs nas lojas "Animal Rights", um disco que pode ser chamado de punk rock. O sucesso mundial veio em 1999, com "Play". Gravado num miniestúdio em sua casa, em Nova York, o disco está batendo nos 10 milhões de cópias vendidas no mundo.
A mistura de eletrônica com soul music de "Play" mostrou-se uma combinação perfeita -pelo menos do ponto de vista mercadológico. Todas as canções do álbum foram licenciadas para servir de trilha sonora em comerciais de televisão nos EUA e na Europa, de produtos que vão de automóveis a perfumes e calças jeans.
O álbum seguinte, "18" (2002), tentou seguir a fórmula, mas não teve o mesmo resultado.
Chá e camisetas
Moby é também dono de uma casa de chá em Nova York. A Teany (http://teany.com/), que utiliza apenas produtos orgânicos e "vegan", fica no Lower East Side. Aberto em 2002, o lugar gerou um livro: o "Teany Book", com receitas e histórias sobre as comidas que compõem seu cardápio.
Além disso, o produtor criou e participa de um coletivo de artistas que desenha camisetas e pequenos objetos. Chama-se Little Idiot, e pode ser visto no site www.thelittleidiot.com/.
Mais sobre Moby pode ser conhecido em sua casa virtual: www.moby.com, onde ele mantém um atualizado diário.
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