E lá se foi mais um Pop Rock Brasil.
Sinceramente, não tenho mais idade para isto. Desde quando eu ia ao evento por puro prazer, achava que o rock and roll jamais iria envelhecer em meu corpo, mas isso aconteceu. Hoje, quando olho para aquela horda de pessoas se espremendo em frente ao palco, imagino que um dia eu estive ali e que hoje não cogito nem a possibilidade.
Mas tudo bem, hoje me divirto de outra forma no Pop Rock. Além do trabalho, é claro, que este ano esteve bem mais relax do que nos anos anteriores. O evento todo foi bem mais relax, tirando os atrasos, que prejudicaram as duas atrações que encerraram os dois dias : Los Hermanos e Nenhum de Nós. Ambas as bandas deixaram o palco visivelmente contrariadas, mas fazer o quê quando um Jota Quest passa 20 minutos de seu show fazendo um instrumental eletrônico, comendo o tempo da apresentação seguinte, que seria o Nenhum de Nós.... Deixa estar, jacaré.
No mais, foi bom rever pessoas bacanas que só encontro no Pop Rock, outras nem tão bacanas assim, rir muito das coisas que aconteciam, ficar puto com outras, ver alguns pedaços bons de shows, fazer piadas sobre as bandas, as músicas, as pessoas, tudo. Já que musicalmente o evento já não me atrai mais - com raras exceções - o jeito é divertir de outra forma.
No mais, leiam o relato da Lud, que está muito bom. Dá uma idéia do clima ali do backstage, nas nababescas instalações do Noir Convention Center.
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