Ontem fui assistir a Ken Park, filme de Larry Clark, diretor de Kids.
Fiquei com a nítida impressão que Larry Clark é mais um daqueles diretores que sempre fazem o mesmo filme. Ao colocar na tela várias histórias de adolescentes e suas relações atribuladas com parentes próximos ( um deles é louco e odeia os avós, outro transa com a mãe da namorada, outra tem um pai religioso que a trata como uma virgem imaculada e outro tem um pai repressor ), Clark não faz outra coisa senão repetir a temática de Kids. Mas se no filme anterior a crueza com que isto era mostrado na tela chocava, agora isto não é tão forte. Ken Park lidas com temas difíceis, porém comuns a todos nós, senão em nossas vidas, mas por estarmos em constante contato com eles através da mídia.
O que atrapalha Ken Park é justamente sua tentativa de parecer mais chocante e incluir desnecessárias cenas de sexo, fazendo com que a fita seja quase um filme pornô. O sexo explícito banaliza a história e faz com que a levemos menos a sério.
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