Rodrigo James, 35 anos, publicitário, jornalista, assessor de imprensa, dj amador, músico de computador, diretor de rádio lê, ouve, escreve, fala e respira cultura pop. Também atende nos websites www.programaaltofalante.com.br, www.portal180.com.br, no Orkut (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1365547244323894215), no MSN (tá bom que eu vou dar meu MSN assim assim) e está aberto a opiniões, crítica, chacotas e o que mais passar por sua cabeça. Ah, o email para contato é r.james@terra.com.br

domingo, janeiro 27, 2002

O FIM DE SEMANA EM TIRADENTES - UM BREVE RESUMO

Bem, pessoas, é difícil descrever em palavras minuto após minuto de um final de semana inteiro, ainda mais intenso como foi este, em Tiradentes. mas vou tentar.

Saímos de BH tipo umas 5 e meia da tarde na sexta-feira. Eu e Manu. Lá pelas tantas, quase em São João Del Rey, a chuva desabou. Não foi bem uma chuva, foi um dilúvio. Até pensei em parar em São João um pouco mas Manu me convenceu a continuar bem devagarinho. A 40Km/h chegamos em Tiradentes por volta de umas 8 da noite. Fomos para a pousada onde as meninas já estavam nos esperando. Ludi, Fernanda, Marianinha e Ju Leonel. Uma meia hora depois chega Tunico. Depois do momento papo rápido, tomamos banho e fomos para a tenda. A divisão dos quartos ficou a seguinte : Eu, Manu, Mari e Ju em um; Tunico e Fernanda em outro. A chuva caía. Conseguimos uma carona em uma das vans da produção do Festival até lá.

Chegando, descobrimos que o filme "Bellini e a Esfinge" iria atrasar por conta da chuva. Lá encontrei com quase todo mundo que eu sabia que estavam lá. desde a turma da TV Horizonte até Mariana e Teresa, Villa, Franklin e Leo Prosa ( que ia colocar som numa festa mais tarde ). Tiveram que transferir toda a programação do Cine-Praça para o Cine Tenda. Resultado : acabei assistindo a "Samba Riachão". Muito bom. Conta a vida de um sambista lendário na Bahia, com direito inclusive a canja do próprio no final da sessão. Foda foi aguentar Carlinhos brown no filme. Dado ao adiantado da hora, decidimos que não iríamos ver "Bellini", já que a fome apertava. Subimos para um restaurante italiano que Lud indicou. Jantamos divinamente. Descemos para um café onde um grupo de jazz tocava quase que no meio da rua. Encontramos com Luciano Alkimin. Bebemos em pé. Lá pelas duas da manhã subimos para o Fellini - um bar de lésbicas. O lugar era meio esquisito, mas era a única coisa que havia.Leo estava colocando o som e todo mundo estava lá. Acabamos dançando horrores, bebendo ( eu não estou bebendo, mas entrei no clima sem beber ). Só que às 4 da manhã eu declinei e fui embora com Marianinha. Manu e Ju ficaram, com Lu Alkimin. Dormimos.

No dia seguinte acordamos, tomamos café ( uma da tarde ) e fomos para tenda assistir a "O Grilo Feliz". Lindinho. Na sequência seguimos para o Canto do Chafariz, onde Ângela, Adriana, Luis e Flavinha nos esperavam para o almoço ( foram só pra passar o dia. depois eu é que sou o empolgado.... ). Depois de algumas horas comendo frango com ora pro nobis, fomos para a pousada dormir. Algumas horas depois e de banho tomado, fomos para a praça com a intenção que ver "O Invasor". Em vão. A chuiva caiu e o filme foi transferido para o Cine Tenda. Desistimos de ver, pegamos o carro e fomos para a festa de encerramento da Mostra, numa pousada perto da Igreja de Santíssima Trindade.

A festa estava tão, mas tão ruim que ficou boa. A banda era horrível e o clima parecia baile de formatura. Umas duas horas depois, o filme acabou e as pessoas bacanas começaram a chegar. Me encontrei com Malu, uma garota que eu não via há mais de cinco anos. Ela morava com Gabriela e Alejandra na época da faculdade. Hoje mora em Sampa e é roteirista de tv. Resultado, saímos de lá 5 da matina depois que a banda parou. Ainda fizemos uma hora pela praça e fomos dormir lá pelas 5 e meia
.
Hoje acordamos, tomamos café e nos mandamos para BH, depois de uma passadinha rápida pela praça.

Em resumo, foi um final de semana maravilhoso. Só que o Festival vai ter que ser repensado, na minha opinião. Em primeiro lugar, a chuva atrapalha muito o andamento. E em janeiro sempre chove por lá. Em segundo lugar, o Festival / Mostra está ficando muito grande para Tiradentes. Todas as pousadas e restaurantes estavam lotados e era difícil conseguir alguma mesa para comer. No mais, tudo é perfeito. A organização está de parabéns. O Festival progrediu muito nestes dois anos que estive lá.