Bom, depois de mais de uma hora na fila, só animada pela presença de Bob Tostes, me ajudando a passar o tempo com um ótimo papo sobre cinema, consegui finalmente ver O Senhor dos Anéis. E vamos ao veredito.
Não. Eu não li o livro e não vou ficar analisando aqui se é melhor, pior ou igual a ele ( apesar de todo mundo que eu conheço que leu e viu o filme, ter achado a versão cinematográfica um primor ).
Só sei que é um dos grandes filmes dos últimos tempos. Em todos os aspectos. Tem tudo que uma produção grandiosa, um épico, exige. Cenas de tirar o fôlego tanto no quesito beleza plástica quanto no quesito emoção. Desnecessário dizer algo sobre a história, já que é um dos grandes clássicos da literatura de todos os tempos e, ao que parece, teve uma adaptação para as telas bem digna e decente. A direção de Peter Jackson é segura, mesmo porque não deve ter sido fácil se embrenhar pelo universo de Tolkien e filmar os três filmes ao mesmo tempo sem perder o fiio da meada. O filme tem ritmo, emoção, interpretações primorosas, com destaque para Ian McKellan, e deve levar uns oscarezinhos em março. O que levar terá sido merecido.
Enfim, só me resta esperar a segunda parte, ou ler o segundo livro se não tiver paciência. Porque esta primeira parte me encheu os olhos e devolveu um sentimento que há muito se encontrava perdido : o de ir ao cinema e assistir a uma obra grandiosa. Um verdadeiro épico, como Os Dez Mandamentos ou Ben Hur. Não por acaso os dois filmes citados são bíblicos. Peter Jackson disse que filmar O Senhor dos Anéis é o mesmo que filmar a Bíblia.
Ok, Peter, você já está pronto para a empreitada.
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