Rodrigo James, 35 anos, publicitário, jornalista, assessor de imprensa, dj amador, músico de computador, diretor de rádio lê, ouve, escreve, fala e respira cultura pop. Também atende nos websites www.programaaltofalante.com.br, www.portal180.com.br, no Orkut (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1365547244323894215), no MSN (tá bom que eu vou dar meu MSN assim assim) e está aberto a opiniões, crítica, chacotas e o que mais passar por sua cabeça. Ah, o email para contato é r.james@terra.com.br

quarta-feira, outubro 31, 2001

Hoje eu atualizei isso aqui ? Não sei, acho que não. Talvez porque o meu dia, assim como minha semana, e a semana passada está sendo hardcore. De tanto trabalho. Reuniões, edições, planejamentos e preparação para a mudança sexta-feira.

Nem tenho o que dizer hoje. Só que fui ao niver do Marcelo lá na Confraria. Gosto muito daquele lugar e cada vez me convenço mais que é o lugar mais apropriado para aniversários.




terça-feira, outubro 30, 2001

Este mês pode ser conhecido como a volta dos MJs. Como se não bastasse o Jackson, agora estou assistindo à volta do Jordan à NBA. Pelo que ele tá demonstrando, vai ser o mesmo de antes da segunda aposentadoria. Pena que o time é fraco.




Então vamos lá. A lista dos 10 Discos Internacionais dos anos 90 que eu mandei para o Marcelo é esta :

1. Nevermind - Nirvana
2. OK Computer - Radiohead
3. Achtung Baby - U2
4. Blood Sugar Sex Magik - Red Hot Chili Peppers
5. What's The Story Morning Glory - Oasis
6. Everything Must Go - Manic Street Preachers
7. Siamese Dream - Smashing Pumpkins
8. Weezer ( o primeiro )
9. Painted From Memory - Elvis Costello & Burt Bacharach
10. Ten - Pearl Jam

Claro que amanhã a lista seria outra, seguindo os ensinamentos de Rob Gordon ( ou Fleming ), mas se eu ficasse pensando muito, não terminaria nunca.

E aí ? Concordam ? Fui óbvio demais ?




É com imenso prazer que convido vocês a visitarem minha pasta de fotos, no Yahoo.

Para os que tem curiosidade em saber como eu sou.




Alguém pode me explicar porque todo mundo menos eu consegue conectar no Audiogalaxy ?

Já instalei e desinstalei umas trocentas vezes o Satellite e nada.




Olha só o que o Marcelo Costa me pediu : uma lista dos 10 melhores álbuns nacionais e internacionais da década de 90. Foda. Vou ter que dar uma de Rob Fleming e escolher os primeiros 10 que vierem à cabeça. se ficar pensando muito, não chego a lugar algum. Vamos lá. Mãos à obra.




Semaninha hardcore essa.....achei que a semana passada fosse ser única, mas já vi que essa vai ser pior.

E adivinhem a notícia que tivemos hoje ? Vamos mudar !!!

( Não interprete mal. Essas exclamações aí são irônicas e de desespero ). Esse final de semana !!! ( essas tb )

Vamos trabalhar no feriado, fazendo mudança. Vai ser foda, mas vamos ter que dar conta até no domingo. Segunda tem que estar tudo pronto.




terça-feira e dia cheio. duas reuniões à tarde, ginástica e niver do Padrinho à noite. aliás, a semana está cheia. quinta temos a abertura da Mostra Curta Minas, o lançamento do disco do Tianastácia. Sexta devo ver a Fernanda e sua peça. Amanhã tem Espaço Livre, na Obra....

Haja fôlego. 29 anos e quase 30....




segunda-feira, outubro 29, 2001

Pronto, atualizei a Soundmagazine, com o resumo do Free Jazz. Leiam e opinem.

Mas vamos ao resto. São Paulo é sempre São Paulo : cidade grande, cheia de gente, prédios, onde se gasta muita grana mais pela aparência do que pelo valor em si. Digo isto porque gastei 24 reais em uma feijoada e mais 24 no dia seguinte em um rodízio. Mas tudo bem, tá valendo, eu tava de férias. Pelo menos é o mais perto de férias que eu vou ter por enquanto.

O mais legal de SP foi rever as amigas paulistas ( Stella e Juliana ), outros amigos no Free Jazz ( Alexandra, Leandro ), almoçar com turmas enormes de mineiros ( na churrascaria : Rogério Brandão, Mariana, Fernanda, Juliana, Lorenzo, Leo Soltz, Mirinha, Carol Queimão e duas amigas de Carol ), conhecer pessoas que só conhecia pela internet ( Marcelo Costa, Clarah Averbuck ), e rever outros amigos virtuais que se tornaram reais ( Fábio Sooner, Lucio Ribeiro ). Além disso teve o momento Caras, com os vips e famosos. Vamos ver se consigo enumerar todo mundo que vi por lá:

Os VJs Didi, Marcos Mion, Marina Person, Fábio Massari ( gente boníssima. bati um papo com ele ), Jairo Bouer, João Gordo; Luciano Huck, Babi,. João Paulo Diniz, Raí, Rodrigo Santoro, Fernanda Rodrigues, Otto, Nando Reis, Marcelo Rubens Paiva, Jairzinho e toda a turma da Trama ( Max de Castro, Luciana Melo, Simoninha ), Alexia Deschamps...

Isso aqui tá parecendo coluna social.

Mas o intuito é esse mesmo.

passada essa parte, resta dizer que nada como um final de semana em SP para sentir que meu mundo é muito pequeno mesmo. Amo BH, mas quando vou a SP, fico com uma impressão que não pertenço a este mundinho. Tenho que viver em algo bem maior.

Sei lá...alguma coisa está prestes a acontecer.....

2002 promete....




Bom, depois de um final de semana que parece ter durado mais de uma semana, aqui estou de volta à terrinha. De volta ao trabalho, às segundas....mas tudo bem, o final de semana foi tão bom que compensou. O resumo do Free Jazz vocês vão poder ler até o final da noite na Soundmagazine. O resto eu conto depois, porque é tanta coisa....e eu tenho tanto pra atualizar aqui.....




sábado, outubro 27, 2001

Vamos por partes :

1. Vocês vão ler em breve na Soundmagazine tudo o que aconteceu no Free Jazz, mas adianto para vocês três coisas :
1.1`. - Granddaddy foi o máximo
1.2 - Sigur Ros foi o show certo no lugar errado.
1.3 - Belle And Sebastian no Free Jazz 2001 em Sampa = Smiths em 85 ou 86

2. Hoje almocei com Fernanda, Mariana e Rogério Brandão em plena Oscar Freire. É tão bom gastar dinheiro em Sampa. Dá uma sensação de estar em outro mundo.

3. Depois fui com Ju e Lorenzo tomar uma em Moema. Água, porque eu não bebo.

E agora estou aqui no Free Jazz fazendo hora pra ver Roni Size e Aphex Twin.

Amanhã conto mais.




sexta-feira, outubro 26, 2001

Esqueci de falar no post anterior que ontem fui à festa de 8 anos do Jota Quest. Precisa fazer algum comentário a mais ?

Só que eunão esperei o show começar para ir embora.




Sensacional !!!

Morram de inveja os que não vieram !!!

Estou mandando este post diretamente do stand da UOL, no Free Jazz,em Sampa !!! Daqui a pouco mais de uma hora e meia, estarei lá dentro vendo Granddaddy, Sigur Ros e Belle And Sebastian.

Antes que perguntem, o avião balançou um pouco sim, mas eu cheguei ok. Nem encontrei com a Stella ainda. Aquela menina trabalha demais.




quinta-feira, outubro 25, 2001

Episódio 2 recebe críticas positivas.




Programas família são sempre bons. Ainda mais quando envolve um jantar no Verde Gaio e um Peixe grelhado ao molho de alcaparras. Foi niver de Tio Maurílio.

Sabem para que fui convidado amanhã ? Festa de aniversário de 8 anos do Jota Quest. É claro, vai ser uma lama só, naquele lugar mais lama ainda : a Club:e. Mas é 0800 por conta do Quest. Mulheres bonitas....algumas pessoas bacanas....acho que vale a pena a ida.

Mas como disse Marcelo Costa : vá e seja ingrato. Fale mal depois.




quarta-feira, outubro 24, 2001

Stop the press !!!

Amanhã, além do Belle And Sebastian estar ao vivo no palco do Free Jazz, ainda poderemos ver a banda no Programa do Jô.

Espalhem....




terça-feira, outubro 23, 2001

Tem 4 faixas dos Strokes ao vivo nas sessões para o programa de Steve Lamacq, na BBC aqui.




AAAAAAAAAAHHHHHHHHHH !!!! QUE HORRRROOOOOORRRRR !!!!!




Nem acredito que esse dia chegou ao fim.

Hoje não aconteceu nada de mais, só que eu trabalhei non-stop sem direito a almoço. Tive que correr, descer e comprar algo correndo para voltar e conseguir terminar tudo no prazo. Foi stress, mas demos conta. Amanhã vai ser correria também, mas um pouco mais light.

Tô até meio passado...sabe quando vc fica meio anestesiado, desnorteado ? A concentração foi tão grande que acabou com o meu fosfato. E preciso arrumar algum para escrevr meus textos para a gravação da Tv Horizonte. Sei lá como...




Uma noite conversando no ICQ com as pessoas rende muito. Desde papos desencontrados com pessoas novas, até papos musicais com os velhos conhecidos. Eu adoro esse meu mundo online. São pessoas super bacanas que raramente conheço pessoalmente, mas consigo manter um nivel de conversa que não conseguiria com muitos amigos reais.

E eu estou impressionado. Quantos de vocês tem 106 pessoas na lista do ICQ ?

Eu nunca tive. É meu récorde.




segunda-feira, outubro 22, 2001

Bom, mais uma segunda e como até a Viviane já sabe e colocou no blog dela...eu odeio segundas.....

Mas devo confessar que esta segunda foi menos boring. Simplesmente porque não vi o dia passar de tanto trabalho. Hoje aconteceu de tudo naquela empresa. Apesar de o departamento comercial estar em pé de guerra com o diretor-executivo ( e isso me incomoda, mas só um pouquinho. não tanto quanto me incomodava no passado. ), as coisas andaram bastante. Recebemos a visita de Aluizer Malab, empresário do Pato Fu. E papo vai, papo vem, acabamos fechando um pacote com ele. Vamos fazer o comercial de divulgação da Noite em Buenos Aires que ele está trazendo a BH + o press kit + uma ediçãozinha de uns videos que ele gravou caseiramente para dar de presente.

Mas o melhor vem para o final. Como ele já me conhecia e foi com a cara do Marconi de primeira, meio que fechamos para fazer um video institucional do Pato Fu !!!!! Não é maravilhoso ???? Vamos pegar todo o material do Pato e compilar num só video de 10 minutos para o Aluizer vender a banda.

É tudo que a gente queria fazer....estou entusiasmado de poder mexer com o meio musical....




Acreditariam se eu dissesse que estou usando o laptop de papi ? Não consegui fazer o computador do Fred funcionar e depois parece que o Velox deu pau. Além de tudo, a luz piscou duas vezes aqui em casa.

Mas também.....hoje é segunda.....




domingo, outubro 21, 2001

Da série Maravilhas do Broadband :

Desde as 5 da tarde que eu tô assistindo ao Concert for New York no site da VH1. O show aconteceu ontem à noite, mas hoje eles disponibilizaram no site. Sem interrupções e com audio digital.




Bela matéria sobre os blogs, que saiu na Folha de São Paulo hoje.

Diários na rede são a nova mania dos internautas

SÍLVIA CORRÊA
da Folha de S.Paulo

Quer saber o que as mulheres conversam no banheiro? E o que os homens pensam sobre o amor e a solidão? Então, "blogue-se".

O neologismo vem de "blog" -corruptela de weblog ("diário on-line"). São páginas que podem ser criadas na internet sem nenhum conhecimento técnico e atualizadas rapidamente.

Nelas, as pessoas falam de tudo. Mas falam, sobretudo, de si mesmas -rotinas, romances, neuroses, gostos e opiniões sobre o mundo. E, a julgar pelos números, a exposição do privado a uma legião de desconhecidos ganha milhares de adeptos a cada dia.

Hoje, há cerca de 800 mil dessas páginas nos quatros sites mais conhecidos para sua criação. Há um ano, não chegavam a 200 mil.

Muitas são de brasileiros, mas não há estatísticas precisas. Para o país, o único dado disponível é da Weblogger Brasil -que, em um mês, já chega a 4.000 "blogs".

Para os "blogueiros", o segredo dessa explosão está na liberdade de expressão e nas facilidades técnicas da criação. Para estudiosos do comportamento humano, as páginas são a concretização do futuro pop anunciado por Andy Warhol: nele, todos têm (ou precisam acreditar que podem ter) seus 15 minutos de fama.


Modernidade exige exposição, diz analista
da Folha de S.Paulo

"Escrevo [no "blog]" porque a Cris leu e falou que eu a fiz sorrir quando ela estava de mau humor. Porque o Diogo disse que quase chorou quando leu sobre meu pai e meus irmãos. Escrevo porque quero divertir as pessoas e emocioná-las também", escreve Ione em um "post" -nome dado às mensagens enviadas aos "blogs".

Na necessidade de "divertir e emocionar" de Ione está, na opinião de alguns estudiosos das relações humanas, a explicação para a explosão dos "blogs".

"Essa necessidade de se contar ao outro é uma característica da modernidade e de suas grandes cidades", diz o psicanalista Contardo Calligaris, colunista da Folha e autor de "Crônicas do Individualismo Cotidiano".

"Nos centros urbanos, nossa identidade social depende do olhar dos outros, da forma como eles nos percebem e nos reconhecem. Não importa onde nascemos nem em que família. Então, precisamos atrair a atenção do outro para garantir a nossa identidade. Por isso vamos ao cabeleireiro, fazemos tatuagens, usamos roupas bonitas e contamos nossas vidas em "blogs'", continua ele.

Para o psicanalista, porém, a "aparente autenticidade" empregada aos "blogs" -alguns com até mil visitas diárias- faz deles instrumentos mais fiéis de interação na modernidade do que a visita ao cabeleireiro, por exemplo. Pois a espontaneidade, diz, é um dos ideais perseguidos nessa era.

"Eles [os "blogs]" são escritos para carregar a marca da autenticidade, da ausência de máscara. E, na modernidade, quanto mais somos capazes de mostrar nossas vísceras, mais somos reconhecidos como sujeitos", conclui.
Consenso não há. Muitos acham enriquecedora a experiência on-line.
Outros vêem por trás dela, predominantemente, a demonstração da necessidade de uma terapia real. Mas classificar os "blogs" como forma de resistência ao isolamento e à falta de identidade típicos das urbes parece ser a visão mais recorrente entre as pessoas que se dedicam a estudar as relações interpessoais.

"As pessoas têm prazer em falar delas mesmas. Se não puderem falar delas por uma semana, ficam sem assunto. Como a paranóia urbana do tempo e da insegurança as afastou, elas procuram um novo canal", afirma o psicoterapeuta José Carlos Zeppellini, que narra um caso de um paciente que comprou um gravador para falar com ele mesmo.


Nostalgia do exibicionismo

"Eu sou extremamente vaidoso. Quando as pessoas escrevem elogiando meu "blog", fico muito satisfeito", diz Miguel, 23.

A exposição de Miguel é, na prática, o que os especialistas definem na teoria como uma espécie de nostalgia do exibicionismo.

"Todos têm o impulso de mostrar sua intimidade, pois o bebê cresce se expondo, sendo exposto e sendo comentado por todos", diz o psicanalista Luiz Tenório Lima, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

"Então, vivemos uma certa nostalgia desse exibicionismo, o que entra em choque com a nossa necessidade de privacidade urbana. Os velhos diários também eram escritos para que alguém lesse, mas aí havia uma ameaça real à privacidade. A internet resolveu essa contradição, pois a pessoa se expõe de forma calculada -o quanto quiser e sem se responsabilizar pela presença do outro."

Por um lado, a "exposição calculada" -e eventualmente anônima- dá mais liberdade ao autor, acentuando a catarse e fazendo dos "blogs" verdadeiros "divãs on-line", diz Zeppellini. Por outro, permite que se acredite na intimidade sem que ela de fato exista, na visão do sociólogo Laymert Garcia dos Santos, da Unicamp.

A tese de Zeppellini encontra respaldo no estudo do francês Philippe Lejeune, professor de literatura da Universidade de Paris.

Publicado no começo deste ano, o estudo -o mais amplo até agora sobre o recente fenômeno dos "blogs" (eles surgiram em 1999 nos EUA)- afirma que a maioria dos "blogueiros" franceses fizeram suas páginas logo após um momento de forte depressão, para "botar o lixo para fora". Viram seus problemas desestigmatizados ao perceber que casos semelhantes ocorriam com os outros.

"Eu faço meu "blog" para falar o que eu quero. Se alguém quiser ler, ótimo. Se não quiser, não tem problema", diz o estudante de cinema Frederico, 18.

Falar para alguém sem rosto, sem que importe quem leia, evidencia, para o psicanalista Jorge Forbes, que a busca de identidade está centrada não na comunicação com o outro, mas na interação com a própria língua.

"A passagem da industrialização para a globalização destruiu os ideais comuns, e o mundo ficou "desbussolado". Na euforia depressiva, as pessoas sentem necessidade de escrever -ou seja, firmar um novo contrato com a língua, o mais forte instrumento de identificação do ser humano como humano. E quando o ser humano se reinventa, isso, como toda a invenção, só faz sentido, só existe, se é conhecido pelo outro, independentemente de quem seja esse outro."



Onde criar um "blog": com instruções em português (weblogger.com.br); em inglês (blogger.com.br; xanga.com; citizenx.com; opendiary.com)


Adolescentes procuram encontro na rede

da Folha de S.Paulo

Muitos se buscam. Poucos se acham. Mas, neste caso, pelo menos até agora, dois adolescentes acreditam ter achado na internet a velha e boa "alma gêmea".

O estudante de cinema fluminense Frederico Leal, 18, e a colegial paranaense Danielle Machado, 15, se encontraram pelos "blogs", namoram virtualmente há quatro meses e têm marcado para o dia 1º de novembro o primeiro encontro no mundo real.

Fred vai passar seis dias em Curitiba com passagens pagas pelo pai de Dani, o jornalista Marden Machado, 38. Declaradamente ansiosos (Dani já não consegue dormir direito), dizem não ter medo de decepções.

"Não penso nisso", diz Fred. "Já perguntei para uns amigos [também virtuais" como ele se comporta", confessa Dani.

A sensação de ambos é que se conhecem. E bem. "O Fred é simpático, atencioso, carinhoso e ciumento", diz Dani. "A Dani é madura e compreensiva", afirma ele.

Para os psicanalistas ouvidos pela Folha, o casal adolescente vive o momento mais desafiador das relações on-line: quando elas são trazidas para o mundo real.

"As pessoas podem criar personagens e comprometer o envolvimento social", diz Jacob Pinheiro Goldberg, advogado e doutor em psicologia, que acompanha um casal que, há dois anos vivendo junto, costuma
conversar pelo computador depois do jantar.

"Eles alegam que ficam mais apaixonados e excitados. No mundo real, sentem-se frustrados", diz Goldberg.


Analista escreve em cinco "blogs"
da Folha de S.Paulo

Um "blog" pessoal, um secreto e três coletivos -sobre sexo, erros de português e culinária. É assim a vida on-line da analista de sistemas Ivanise Maravalhas, 29.

Zel, como é conhecida na rede, recebe cerca de 500 visitantes por dia em seu site pessoal (zel.com.br) e vê nos "blogs" uma forma de lazer, de terapia, de informação e de busca de identidade. "No "blog" não há as regras que existem nos veículos de massa. Escrevo o que penso, demarco um perfil, e isso tem penetração."

Para ela, os leitores dessas histórias são movidos por um certo voyerismo e sentem prazer ao ver relatadas experiências que gostariam de ter.




Encontros de turma são sempre assim : os papos giram em torno dos velhos tempos, o que estamos fazendo agora, discute-se futebol, mulheres, homens, sexo, drogas, rock n' roll, não necessariamente nessa ordem. E quando se está na faixa dos trinta anos, outro assunto sempre entra em pauta : casamento. Da turma que se encontrou ontem, só eu, Waguinho e Marcelinho não estamos casados. Sendo que os três, em fases distintas. Eu, vocês já sabem.....Waguinho acabou de terminar um namoro de sei lá quantos anos, e Marcelinho namora com Clarice. Já os casados ficam discutindo filhos, apartamentos, vida a dois, etc.....

Isso tudo é tão distante de mim....

Tão distante que saí de lá e cai na gandaia. Fui parar na festa Movimento Balanço. Tava ótima. Antes que vocês perguntem, she wasn't there. Ok, tudo bem. Acabei dançando a noite toda com as meninas de sempre. Manu estava muito engraçada, completamente bêbada. Logo que cheguei, ouvi um grito : "Jaaaaaaaaames !!!!!" Era ela. Toda a festa se voltou para mim e ela me agarrou já contando que tinha bebido a tarde inteira e quando foi cumprimentar o Franklin - atual foco da obsessão dela - tropeçou e quase esborrachou no chão.




É só comigo ou será que o Audiogalaxy não tem funcionado por aí ? Desde que meu computador voltou da epopéia oficinística, não consegui entrar. E antes disso, já estava difícil. Mas ao mesmo tempo leio em blogs e sites por aí que tem gente conseguindo. Repsostas para este blogueiro.




sábado, outubro 20, 2001

Sem comentários para o show de ontem à noite.

Leiam aqui como foi o Nebula em BH.




sexta-feira, outubro 19, 2001

Acreditem no hype !!!!

E vejam aqui o primeiro clip dos Strokes, "Last Nite".




Ufa ! A semana acabou. E que semana horrível....Me senti um lixo durante o tempo todo. O sentimento lixo aumentou ainda mais depois que eu malhei pra caramba ontem, após dois meses de inanição e cheguei em casa todo doendo. Não conseguia nem levantar um lápis direito. Engraçado como o corpo humano simplesmente dá pau e pede um boot quando estamos forçando demais. Cheguei num ponto em que eu não conseguia mais levantar os pesos. Mas agora tá tudo bem. Shaping agora só na segunda.

E vou me esbaldar esse final de semana. Hoje vou àquela lama do Matriz ver o Nebula. Relutei muito, mas acabei topando.

Amanhã, tem dois programas bacanas. Primeiro, Albano's com a turma do Izabela. Depois de muito tempo, vamos encontrar quase todo mundo. Tirando Leo e Carsten, que estão fora do país.

Depois, tem Movimento Balanço, na Choperia Oficial. Leo Prosa, Franklin e Villa nas pick-ups ( ou cd players ).

And she might be there.....




quinta-feira, outubro 18, 2001

Bom, voltei para a ginástica.

Portanto, não vai dar pra escrever muito hoje. Meus braços não me permitem. E o pouco que me restava, gastei terminando a matéria do Diesel para mandar para o Petillo.




quarta-feira, outubro 17, 2001

Falei pra vocês que eu volto amanhã a malhar ?

Pois é. Depois de um mês de inanição total e graças a uma bendita permuta com a Academia Shaping, eu agora tenho um ano de malhação de grátis. Fiz avaliação física hoje e vi que minha situação não é tão crítica como eu esperava. Tenho que emagrecer um pouquinho, mas não tanto como quando comecei na Imagem.

Em tempo : sabem quanto eu amagreci com meu regime Bin Laden ?

Pelas minhas contas toscas, foram-se 10 quilos.




Heleninha salvou minha vida. Sabia que eu estava esquecendo alguma coisa.....




Pô, ninguém mandou email sobre minhas dúvidas.....acho que muito menos gente do que eu imaginava lê isso aqui. Ou então, muito menos gente que entende de html......




terça-feira, outubro 16, 2001

Bom, passei as últimas horas mexendo no template disso aqui e consegui chegar onde ele está agora. Ainda estou com alguns problemas.

Por exemplo ( vai ver alguém aí consegue elucidá-los ) : Não consegui colocar acentuação no texto que escrevi aí na minha apresentação. Por que não consegui ?

Resumindo o que fiz : transportei o template para um editor de html e mexi nele ali. Por que a acentuação não quis "pegar" ?




Semaninha parada, de entressafra lá na empresa. Esse é o problema de viver no sazonal. Ontem e hoje não gravamos nada. O pior é que já tem muita coisa programada para semana que vem...

Mas pelo menos uma notícia bacana : Petillo me ligou hoje. Vamos fazer aquela matéria sobre as bandas que estão tentando a sorte no exterior, para o Jornal da Tarde. Tenho até sexta pra entregar tudo. O que vou fazer é reescrever a matéria que publiquei nos sites, atualizando, se conseguir um contato dos meninos do Diesel lá fora.




segunda-feira, outubro 15, 2001

O que a gente não faz pelos amigos...

Em plena segunda feira, lá fui eu para o Sempre Um Papo de lançamento do livro da Major Miriam.

Ok, a Major Miriam é bacana. Uma figura totally do bem, mas daí até ficar até o final do evento pra dar um abraço nela, acho que tem que ser muito amigo, certo ? E acabamos esperando. Tudo bem que uma turma juntou lá ( no Palácio das Artes ) para isso. Fernanda, Mariana, Ângela, Ludmila, Pianetti, Felipão, Beto e Glauco Nastácia. Ok, valeu. Mas chega, né... E o povo ainda queria ir comer no Bolão...




segunda feira....the same.....boomtown rats.....




domingo, outubro 14, 2001

Pronto. Mudei o blog. Cansei daquele visual de antes.

Ainda estou tentando incluir coisas nos cantos dele, mas não descobri como se faz.




Site engraçado do dia :

F1 Rejects




Site do dia : Dexedrina.

São os textos da Clarah Averbuck. Eu já tinha lido muita coisa dela, mas nunca tinha visitado o site, onde estão todos eles.

Way to go, Clarah !




Eu adoro noitadas como a de ontem. A Obra não estava lotada, mas também não estava vazia. Dava para andar. O som estava bacana. O Marcos, da Urban Cave estava colocando o som. Me mandei pra lá com Ludmila e dançamos a noite toda. Mesmo. Saí de lá quebrado. Encontrei alguns habitués da casa, bati um papinho básico ( em dias lotados não se consegue ne conversar lá dentro ) e voltei pra casa feliz a tempo de ver o final da corrida de F1.




Desde já, estou treinando para o do ano que vem...

A febre da ‘air guitar’ se espalha pelo mundo e ameaça o reinado de Eric Clapton

A manhã o espelho vai ficar a ver navios. À noite, no palco da Praça da Apoteose, Eric Clapton vai estar mostrando por que um dia foi considerado o deus da guitarra, tocando, como sempre, com simplicidade e emoção divinas. Ao seu lado, fazendo a base e um solinho aqui e outro ali, vai estar o veterano guitarrista Andy Fairweather-Low.

Mas eles não estarão sozinhos.

Na platéia, Clapton estará sendo acompanhado por dezenas — ou centenas? — de “músicos” tocando o mais famoso instrumento do mundo dos sonhos: a “air guitar”.

Traduzindo livremente, “air guitar” é aquela guitarra que quase todo mundo já “tocou” um dia, encarnando um superstar do rock em frente ao espelho, solando, fazendo base, participando de duelos e enlouquecendo os fãs. Na boa, vai dizer que você nunca fez isso?

Joe Cocker fez. Salvo provas em contrário, sua performance na música “With a little help from my friends”, durante o festival de Woodstock (o original), marcou o ano zero da “air guitar”.

Por causa do imortal filme sobre o evento, as imagens do cantor cambaleando pelo palco, os olhos fechados e os braços segurando uma guitarra imaginária, correram o mundo e influenciaram gerações de “air guitar players”.

Deu no que deu. O “instrumento” ficou consagrado e tornou irreal o sonho de milhões de pessoas que nunca tiveram a chance de aprender a tocar guitarra de verdade, gente que nunca estudou em Berkley, jamais trocou figurinhas com um velho bluesman e não se chama Jeff Beck ou Edward Van Halen. E o mundo, claro, nunca mais foi o mesmo.

— No começo, eu imitava Jimi Hendrix e Jimmy Page — diz o DJ e músico Edinho. — Depois, na minha adolescência, só deu Ramones e punk rock, uma coisa mais visceral. E não ficava só em frente ao espelho. Fazia “air guitar” em qualquer lugar onde tocassem essas músicas. Era como se as minhas mãos ganhassem vida própria (risos).

Como os astros reais, algumas pessoas tinham suas próprias excentricidades na hora de pegar o “instrumento”. Como o famosão DJ Maurício Valladares (que, pouca gente sabe, toca um baixo real de primeira).

— Eu tocava “air bass” ao som de “Voodoo Child”, do Hendrix. — lembra ele, que comanda hoje, no Cine Ideal, mais uma edição da festa Ronca Ronca. — Mas eu não tocava em frente ao espelho. Eu ficava de costas para a platéia.

Os melhores "instrumentistas" usam as legítimas Philson Stratoblasters

Rodrigo Quik, dos grupos Perdidos na Selva e Narjara, praticava uma outra variação do tema.

— Fazia “air vocais”, imitando o Mike Patton na época do Mr. Bungle, que eu adorava — lembra ele. — E o pior é que não fazia isso sozinho em casa. Fazia em festas, com coreografia, na frente de todo mundo. Mas agora eu sou normal.

Hoje em dia, a coisa atingiu níveis estratosféricos. Os jovens americanos Beavis & Butt-head jamais dispensam uma “air guitar” em suas aparições. A poderosa empresa japonesa de jogos Konami — responsável pela fantástica série de futebol “Wining eleven” — lançou ano passado “Guitar freaks”, uma espécie de prévia do que vem por aí (para Playstation 2): o jogo “Air guitar freaks”, que promete fazer de você um Pete Towshend ou um, vá lá, Slash.

Mas é na internet — onde mais? — que o “instrumento” vira uma hilária mania. No site Mirrorimage (http://mirrorimage.com/air/index.html) o “renomado” R. “Bud” Philson, inventor das renomadas guitarras imaginárias Philson Stratoblaster (uma brincadeira com a real Fender Stratocaster), ensina como tocar “air guitar”. De preferência usando uma Philson legítima.

— Eu não faço “air guitar” em frente ao espelho porque vou ficar deprimido com minha imagem — diz Rodrigo Lariú, do selo midsummer madness, que até o final do ano vai lançar discos dos grupos Cassino (ex-4 Track Valsa) e Fellini. — Mas já “toquei” várias vezes junto com o My Bloody Valentine durante o banho.

Mas atenção, Rodrigo: ninguém se torna um “air guitar hero” da noite para o dia. Segundo R. “Bud” Philson, é necessário treinar durante horas, dias até, para se tornar um mestre. “Você precisa ter presença de palco, carisma e atitude”, explica ele no site.

E os melhores entre os melhores se reúnem anualmente na cidade de Oulu, na Finlândia, onde rola, há seis anos, o Campeonato Mundial de Air Guitar. É sério! Cada candidato tem um minuto para mostrar sua técnica e seu estilo. Este ano, o vencedor foi o inglês Zac “Mr. Magnet” Monro, graças a uma espetacular performance (confira o vídeo no site http://www.omvf.net/english.html) na qual ele chegou a pedir mais retorno para a sua “air guitar”.

Então se amanhã à noite, quando Eric Clapton, o deus da guitarra real, soltar os primeiros acordes de “She don't lie”, você sentir aquela irresistível vontade de acompanhá-lo, não fique com vergonha. Tocar “air guitar” é divertido e não dá choque. Principalmente se você estiver usando uma autêntica Philson Stratoblaster.

Não aceite imitações!




sábado, outubro 13, 2001

Direto do Blah Blah Blog, o hino indie.

"Alguém Aí" do Ponto Chic.

Alguém aí conhece o Lariú
Alguém aí se chama Billy Buddy
Alguém aí assina mailing list
Alguém aí já recebeu o Next
Alguém aí já comprou na Velvet
Alguém aí conhece Cigarrettes
Alguém aí é de Piracicaba
Alguém aí sonha em ser DJ
Alguém aí já foi no London Burning
Alguém aí é membro do Maybees
Alguém aí já tocou com Pullovers
Alguém aí tem o CD do Strokes
Alguém aí assiste Lado B
Alguém aí já fez seu próprio zine
Alguém aí conhece algum Custódio
Alguém aí lê os contos do Takeda
Alguém aí curte rock gaúcho
Alguém aí escuta o Garagem
Alguém aí lê o Folhateen
Alguém aí sabe do Lúcio Ribeiro
Alguém aí assiste seriado
Alguém aí fala "tu" e não é gaúcho
Alguém aí já foi no show do Stellar
Alguém aí curte Sonic "Iuti"
Alguém aí já fez um democlip
Alguém aí já foi na Galeria
Alguém aí tocou no Alternative
Alguém aí sonha com o Retrô
Alguém aí já vomitou na Torre
Alguém aí sabe onde é Goiânia
Alguém aí conhece o Mario Bros
Alguém aí ainda compra K7
Alguém aí cadê a Showbizz
Alguém aí já morou em Porto Alegre
Alguém aí sonha em ir pra Londres
Alguém aí curte post rock
Alguém aí já leu Cardoso Online
Alguém aí conhece o James Iha
Alguém aí tem seu próprio blog
Alguém aí paga consumação
Alguém aí gosta de Belle & Sebastian
Alguém aí grava CD-R
Alguém aí compra ingresso antecipado
Alguém aí já leu Trabalho Sujo
Alguém aí compra single em vinil
Alguém aí conhece o Pimpão
Alguém aí se considera indie
Se considera indie (8x)




E agora, com vocês, a verdade sobre a foto Alexandre Pires-Ian McCulloch e o relato da passagem do mestre pelo Brasil. Por Márcio Custódio :

Muito rango e pouco som


Márcio Custódio

Três da madrugada de segunda para terça desta semana. No Espaço Urbano, uma casa noturna no bairro de Pinheiros, em São Paulo, algumas mesas separam Ian McCulloch, líder e vocalista da mítica banda de rock Echo & the Bunnymen, e Alexandre Pires, líder e vocalista do alinhado grupo de pagode Só Pra Contrariar.


O jornalista André Barcinski não se contém. Chega no ouvido de Pires:


-Alexandre, tem um cara ali na mesa, um roqueiro inglês famoso, que é muito fã do seu trabalho. Ele adora o Só Pra Contrariar, tem todos os seus discos e quer muito te conhecer. Você poderia dar uma chegadinha ali comigo?


Na mesa, o também jornalista Paulo César Martins, o Paulão, faz a sua parte:


-Ian, tem um cara ali na pista que te adora. É o maior sambista do Brasil e é fã do Echo & the Bunnymen. Ficou sabendo que você estava aqui hoje e veio especialmente para te conhecer. Ah, ele está vindo para cá. Vamos tirar uma foto juntos?


É claro que Ian nunca tinha ouvido sequer falar de Só Pra Contrariar. E, para Alexandre Pires, o nome Echo & the Bunnymen soa tão distante quanto as montanhas do Afeganistão. Mas que a foto saiu, saiu. E também um diálogo de meio minuto, com amenidades como "Está gostando do Brasil?" e "Já foi à Inglaterra?", cada um tentando ser simpático com o outro, crentes que estavam diante de um fã número um.


Diversão garantida, pelo menos para os dois jornalistas e os DJs Márcio Custódio e Érica de Freitas, que acompanhavam Ian na balada. Balada que começou no início da noite com um rolê pelas rádios rock de São Paulo, onde o inglês divulgava o CD "Flowers", o último de sua banda, lançado aqui pela independente Sum Records. Na Brasil 2000, McCulloch e sua escudeira da gravadora, Andréa de Marco, participaram do caótico "Garagem", programa de Barcinski e Paulão. Lá, ele destruiu um CD de Paul Simon com uma furadeira ("É justo pelo lixo que ele tem feito nos últimos 20 anos") e tomou três caipirinhas de pinga de alambique mineira ("É uma das melhores que já tomei", disse ao barman Raimundo, trazido especialmente do Galpão 16). Em 87, após sua primeira turnê brasileira (a outra foi em 99), o autor de "Rescue" declarou que a melhor coisa que descobriu no país foi a mistura de limão, açúcar e cachaça.


A passagem de uma semana de McCulloch pelo Brasil pode ser resumida em três pontos principais: bebida, comida e mais bebida. Com algumas pitadas, é claro, de sexo, drogas e rock´n´roll. No Urbano, onde conheceu o pagodeiro, McCulloch engatou às três caipirinhas quatro conhaques misturados com licor de creme de chocolate, mais alguns drinques esparsos. Ficou tão alegre que, na volta para o hotel da Vila Olímpia, no Uno 89 prateado da DJ Érica, não fechou a boca. Cantou Abba ("Fernando"), Frank Sinatra ("My Way"), Oasis ("Champagne Supernova", "um lixo", disse). Cantou até "People Are Strange", canção do Doors surrupiada pelo Echo em 1987. "A minha versão é melhor, não é?", perguntou.


Na quarta-feira, Barcinski, Paulão e Érica levaram Ian e Pete Byrne, empresário e guitarrista de apoio da banda, ao clássico Corinthians e Palmeiras, no Morumbi. McCulloch é um entusiasta apaixonado do futebol. Na Inglaterra, é torcedor do Liverpool, daqueles que compram carnês com todos os ingressos da temporada. "Fui em todos os jogos nos últimos 14 anos. Ainda vou ser presidente do clube", brinca. Paulão, corintiano de comprar pay-per-view, presenteou o roqueiro com uma bandeira do Timão e garantiu mais uma adesão à sfileiras alvi-negras. A partida foi das boas, 4 a 2 para o time de McCulloch, mas o inglês quase pôs tudo a perder. Quando o jogo estava 3 a 0 para o Corinthians, com apenas 30 minutos de bola corrida, ele hutou:"Vai ser 5 a 0". Foi só ele falar que o Palmeiras marcou e chegou perto de empatar o jogo, no início do segundo tempo, ao diminuir para 3 a 2.


Só mesmo esse pé frio para explicar a roupa de inverno londrino com que Ian foi ao Morumbi. Com meias pretas de lã, tênis Adidas de couro, calça de veludo, camiseta preta, paletó (que ele não tirou) e bandeira do Corinthians enrolada no pulso, o autor de "Killing Moon" deve ter sofrido horrores debaixo do sol de 30 graus, mas não demonstrou. Fato curioso, ainda mais depois que ele se encantou com os sanduíches na porta do estádio. "O que é isso?" Era pernil. Comeu um e pediu um segundo, dessa vez de linguiça. Ambos completos, com maionese, repolho e o que mais viesse. Durante a partida, comprou quatro tipos de amendoim: bolinha, japonês, com casca e doce. A única coisa que recusou foi a cerveja sem álcool vendida no local. "É muito ruim", disse, contorcendo toda a cara.


Depois do jogo, McCulloch foi ao Montana Grill, churrascaria da dupla caipira Chitãozinho e Xororó na avenida Juscelino Kubitschek. Adorou a fraldinha, comeu dezenas de corações de frango e pediu a costela mais gordurosa da casa, tudo acompanhado por cerveja (com álcool) e mais caipirinha. Na sobremesa, pediu pudim de leite, mas pediu para trocar a calda de caramelo por um cálice de rum como cobertura.


O dia seguinte, quinta-feira, foi a vez do DJ Club. Márcio Custódio e Érica de Freitas, que mantêm lá o projeto Sound, aos sábados, organizaram uma festa especial para Ian discotecar. Ele pediu uma lista de CDs que iam de Blur a Velvet Underground, passando por Nirvana, Fatboy Slim e Frank Sinatra. Quinhentas pessoas lotaram o lugar. Eram todos jornalistas e fãs, como Marcelo Araujo, o Meleca, que seguiu Ian por onde passou. Depois das visitas às rádios na segunda, Meleca foi atrás do inglês no Sesc Pompéia, onde gravou o programa "Musikaos", na terça-feira, e fez plantão na porta da MTV na quinta. Ali, conseguiu autógrafos em dois CDs. Mais tarde, Meleca conseguiu entrar no reservado do DJ Club, onde Ian e alguns poucos bebiam cerveja. Apertou as mãos do roqueiro e trocou algumas palavras. "Vou passar a semana inteira fazendo inveja para os meus amigos no Tremembé", explicou o único fã da zona norte que pode se gabar de ter entrado no reservado de seu ídolo.


O set de McCulloch foi dos mais estranhos que se viu no DJ Club. Não pelo pouco tempo, não mais que 40 minutos, nem pelas músicas que tocou, apesar de algumas esquisitices: Iggy Pop ("Lust for life"), Doors ("LA Woman"), david Bowie ("Jean Genie"), Nirvana ("All Apologies"), Grace Jones ("La Vie en Rose") e Frank Sinatra (vou ficar devendo), nessa ordem. O que causou estranheza foi que ninguém dançou. Os convidados ficavam ali, na pista lotada, olhando para McCulloch como se fosse um show de rock, sem querer perder um único trejeito do artista. Ao fim de cada música, Ian era aplaudido. O auge foi quando entrou uam música própria, "The Cutter", música de "Porcupine", CD que Kurt Cobain considerava um dos melhores de todos os tempos. Ian abaixou o som nos refrões para o povo cantar e, como um maestro, conduziu a canção. Para sair, escolheu "She Loves You", dos Beatles.


Sexta-feira era dia de Ian conhecer o barzinho do Hotel Cambridge. E sábado, dia de ir embora. A mala sai mais recheada do que quando chegou, no domingo passado. No meio das roupas pretas, vai uma camiseta amarela da Seleção Brasileira, presente que todo gringo parece estar destinado a receber. E, claro, a bandeira do Corinthians.




E não é que o Nurse Betty é bom ? Bem melhor que eu esperava. Tragi-cômico, na medida certa, com um roteiro amarradinho e uma diração precisa. Fora que aquela gracinha da Renee Zelwegger tá linda no filme. Fácil se apaixonar pela personagem.




Quem fez isso é um gênio !!

O Turista Acidental




Festa mesmo deve ter sido esta aqui :

John Peel Comemora 40 Anos de Rádio




Sei lá...tava revendo algumas coisas que eu andei escrevendo aqui no blog e cheguei à conclusão que estou escrevendo muito mal. Essa linguagem de internet, impensada, impulsiva é horrível. E eu tô me rebaixando a ela. Muitas vezes por pura falta de reler o que escrevi. Tenho esse problema : não gosto muito de reler o que escrevo. Tenho que corrigir isso. Pressa burra, às vezes.

Portanto, hoje não é primeiro de janeiro, e eu ja fiz a minha resolução de ano novo, mas.......prometo que a partir de agora vou medir as palavras para escrevr aqui. A pior coisa é ler algo mal escrito.

E tenho dito.

Acho que vou largar essa internet um pouco e me mandar pro cinema. Afinal, Nurse Betty tá em cartaz.




Pessoa legal do dia : Viviane, do Alta Fidelidade. Tem um gosto bem parecido com o meu e cometeu a loucura de comprar a caixa do Echo na London Calling por muito dinheiro. Garota corajosa. Way to go, girl !!!




Depois de um filme engraçado, "America's Sweethearts", só mesmo dando de cara com uma figura muito engraçada na Obra : Wander Wildner. O show do cara é muito bacana. Toca todos os "crássicos". de "Lugar do Caralho" a "Bebendo Vinho" passando por "Sandina" e "Surfista Calhorda" dos Replicantes. A Obra estava completamente lotada. Tanto que eu não aguentei e fui embora assim que acabou o show. Foi bom porque encontrei Cristina "Idéias Bizarras" Castilho e Rafaela Lima.




sexta-feira, outubro 12, 2001

Se alguém aí ainda não ouviu o Bloco do Eu Sozinho, do Los Hermanos, está perdendo tempo mesmo !!

Hoje resolvi ouvir de novo.....como o disco é simples e complexo ao mesmo tempo.....disco para pessoas românticas que gostam de cantar junto, se amam, tiveram uma desilusão amorosa recentemente....

Vou colocar umaletra só. Uma apenas para que vocês entendam :

Mais uma Canção

Nada vai mudar entre nós.
Como eu sei ?
Eu só sei.
Tudo vai permanecer igual.
Afinal, não há nada a fazer.
Eu não nego, eu me entrego,
você é meu grande amor,
e hoje vou te dizer eu te amo...
eu imploro, eu te adoro,
você tem meu coração
a bater pra você
mais uma canção.

Como pode alguém perder você como eu fiz ?
Como eu quis não te ter ?
Vivo iludido a acreditar
que o amor não se pôs em você.
Eu me entrego eu não nego...
eu errei mas sou capaz
de fazer sua vida melhor.
Tô voltando, não sei quando,
pra roubar teu coração,
vou chegar no final
de mais uma canção.




Feriado bem a calhar para eu colocar a vida em dia.....Vou ao cinema hoje, ver se adianto pelo menos uma parte do clip do Hatley e à noite, Wander Wildner. Devo estar um porre por falar isso todo santo dia, né...

Dica do dia : na Usina do Som, tem uma rádio nova dedicada à música indie nacional. Esse é o nome da rádio : Indie Rock Nacional. Bom para quem quer conhecer algo nessa praia.




quinta-feira, outubro 11, 2001

Nada como tirar o day off. Ou no meu caso, a tarde off. Trouxe centenas de homework para casa, principalmente os tgas do Hatley. O feriado vai ser longo, ainda mais que tem Wander Wildner na Obra amanhã e entraram dois filmes bacanas nos cinemas.

Ainda me dá tempo para uploadar alguns álbuns para o servidor mais bacana do Hotline. Se eu subir 10 álbuns, ganho uma conta. Aí a festa começa.




Da série "As Maravilhas do Broadband" :

Acabei de passar duas horas assistindo ao show do U2 ao vivo pela Internet. Do início ao fim com audio e video excelentes e nem piscou a conexão. Sensacional ! Até gravei numa fitinha.




quarta-feira, outubro 10, 2001

E está chegando a hora de terminarmos o clip do Hatley. Este feriadão vou trazer para-casa. Um monte de tgas para trabalhar no Photoshop. Acho que até o final da semana que vem, tudo vai estar pronto. E está ficando uma belezinha...

Já falei que sexta tem show do Wander Wildner aqui na Obra ? Pois é....Precisa perguntar se eu vou ?




terça-feira, outubro 09, 2001

Vício ! Vício ! Vício !

É o meu atual estado com o Hotline.




segunda-feira, outubro 08, 2001

Bom, tudo mudou. Parece que vamos ficar na casa da Carol Queimão ( não, não me perguntem o porque desse apelido ). Eu, Fernanda e Mariana. Mas me lembrei que existe a possibilidade de Stella. Sempre que eu encontro a garota, ela me pergunta quando eu vou visitá-la. Acho que vou mandar um email.

E fui à inauguração da Cubo. É uma loja de roupas, acessórios e onde vai funcionar a nova Motor Music. Sinceramente, acho que a Motor mudou por completo. O púiblico que vai frequentar essa nova loja é completamente diferente do que ia à antiga. Não existe mais aquele clima de loja de discos. Estamos órfãos.




Ingressos comprados, agora só falta um lugar pra ficar em São Paulo. Não vai dar pra ficar na casa da Juliana dessa vez. Não sei se vai rolar ficar na casa do Leandro......estou precisando de um lugar pra ficar lá......alguém me arruma ?




domingo, outubro 07, 2001

Noite agradável a de ontem. Fizemos uma reunião na casa da Cecília. Ricardo e a namorada, Cristina e o namorado, Guigo e a namorada além de colegas da Cecília na Lápis Raro. Bebemos ( só eu tomei umas duas garrafas de vinho ), comemos, rimos, e fomos embora pra casa felizes. Se todos os programas noturnos fossem assim......

Ainda arrumei tempo para passar depois e dar um abraço na Letícia. Niver dela. Entrei e saí porque já eram duas e meia e eu tava bem bêbado. Bebi depois de algumas semanas. Vinho é leve, não é ?

E a guerra começou. Até quando ? Será que vamos passar mais alguns meses vendo aqueles pontinhos verdes na CNN como foi na época do Golfo ?

Tô ficando cada vez mais viciado no Hotline.




sábado, outubro 06, 2001

Vi hoje o Memórias Póstumas, do André Klotzel. Filminho divertido, envolvente, engraçado, dramático....tudo na medida exata. E o Reginaldo Faria está ótimo como o Brás Cubas. Indico.

GAAAAAAALOOOOOO !!!!!




sexta-feira, outubro 05, 2001

Tô meio sem saco de atualizar isso aqui. Portanto, vamos aos ítens.

Final de semana : Jantar na casa da Cecília amanhã e vegeteção.

CDs alugados : trilha do Moulin Rouge, Hellacopters, Air novo e Basement Jaxx.

Festa amanhã ? Será ?




Tô gostando pra caramba do Hotline. É um software semelhante ao First Class, guardadas as devidas proporções. Sendo que é mais fácil para você montar seu servidor. Descobri um cara que tem o Acústico do R.E.M. novo todinho em MP3 para download. Baixei algumas músicas, mas o carinha parece que está tendo problemas com o servidor. Amanhã vamos continuar. A velocidade é, em média, 25kbps.




quinta-feira, outubro 04, 2001

Hoje almocei com Cecília e ela passou os primeiros 15 minutos do almoço me contando como é o curta que ela vai fazer. O roteiro é uma daquelas histórias curtas que se entrelaçam no final. Muito bem construído, pelo que ela me disse. Mas extremamente complicado de fazer. Ela vai precisar de ajuda e eu já me prontifiquei a ajudar. Vou dar uma mão no casting, estou arrumando gente para trabalhar no filme, e vou dar apoio na pós-produção. Até parece que o filme é meu, de tanto que eu estou entusiasmado.




quarta-feira, outubro 03, 2001

Mais cds alugados : o ao vivo do Skank e o da Macy Gray.

Hoje foi mais um daqueles dias estafantes de trabalho. Em dias como esse eu sempre penso qual o sentido de trabalharmos, trabalharmos, trabalharmos e nunca termos tempo para nós.....

Tô até sem palavras. As poucas que me restam vou guardar para meu texto sobre o Skank para a TV Horizonte.




terça-feira, outubro 02, 2001

Fiz hoje minha volta triunfal á locadora de CDs. Mais reservei do que peguei. Pegar mesmo, só o "Black Market Music" do Placebo e o "Being There" do Wilco. Aliás, descobri que eu não gosto muito de Placebo. Até tenho o "Without You I'm Nothing", mas não faz muito a minha.




Acho que o gerente da minha conta no Unibanco vai até me ligar hoje. Ele nunca viu tanto dinheiro depositado num só dia. Recebi da Fiat, da TV Horizonte e parte do meu salário da PNC. Tudo num dia só. Isso é raro. Pra falar a verdade, acho que é um momento único na história.

Meu dinheiro para o Free Jazz já tá na conta. Agora é só gastar.




segunda-feira, outubro 01, 2001

Já viram aquela série Vida de Plástico, que é exibida na MTV ?

Se não viram, não sabem o que estão perdendo. São situações tragi-cômicas, baixarias, protagonizadas por bonecos do tipo Ken e Barbie.

Eu simplesmente morro de rir toda vez que vejo !!!!

Procurem. Passa às noites na MTV Brasil.




E comprei os ingressos para o Free Jazz. Acabei optando pela Macy Gray. Os ingressos estão sendo vendidos pela Fun By Net. Nunca havia comprado nada lá e achei bacana o sistema deles. Te cadastram, verificam a disponibilidade e te cobram depois. Bacana mesmo.